A movimentação de análises e observações sobre as medidas das administrações anteriores da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) parecem seguir a todo vapor.
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Como prova disso, um comunicado emitido e assinado pela diretora jurídica da entidade, Montserrat Jiménez, informa não só ao grande público como também se direciona para os presidentes das confederações associadas que dois ex-mandatários da própria Conmebol estão sendo formalmente indiciados em diversos artigos.
Os alvos das acusações mediante a auditoria forense contratada pela gestão de Alejandro Domínguez são o paraguaio Nicolás Leoz e o uruguaio Eugenio Figueiredo, ambos afetados também pelo escândalo de corrupção conhecido como “FIFAgate” que está relacionado essencialmente a direitos de transmissão e pagamento de propina.
As alegações imputadas no comunicado que está exposto no site da organização futebolística sul-americana são de Lesão de Confiança, Apropriação Indevida, Lavagem de Dinheiro, Produção de Documentos Falsos e Associação Criminal, todos eles de acordo com a legislação paraguaia, local onde está situada a sede da Conmebol.
Além da exposição das alegações, o documento procura também ratificar a colaboração com a polícia dos Estados Unidos nos desdobramentos do FIFAgate e também com a intenção de, nas palavras da própria mandatária do esporte na região, “fazer justiça e construir uma nova entidade.”
