Delfín é mortal, bate Defensa y Justicia e adia definição do Grupo G

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Foto: Divulgação/CONMEBOL Libertadores

Fiel ao conceito de capitalizar os espaços dados pelo adversário, o Delfín foi bastante feliz recebendo o Defensa y Justicia pela quinta rodada da fase de grupos na Libertadores e venceu por 3 a 0.

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O resultado não apenas levou o time do Equador aos quatro pontos na última posição, mas também “segurou” os argentinos nos seis pontos em segundo no Grupo G que tem o Olimpia em terceiro com cinco unidades. Assim, a definição do segundo classificado (o Santos, com 13, não pode mais ser alcançado) e da vaga na Sul-Americana ficaram para a última rodada.

Primeiro tempo

O estilo de jogo do Defensa y Justicia e seu habitual trato com a bola na busca pelo jogo ofensivo rapidamente se fez notar e parecia ser a tônica que regeria a partida. Todavia, uma bola jogada para o ataque por parte dos equatorianos acabou sendo letal para as pretensões dos visitantes e abriu a contagem para o Cetáceo.

Depois de lance onde o experiente goleiro Maximo Banguera mandou de uma vez a bola mirando a disputa corporal de Janner Corozo, o meio-campista do Delfín ganhou a briga de corpo. Com o arqueiro Ezequiel Unsaín adiantado, o camisa 13 não teve dúvidas em bater forte, no alto, sem qualquer chance de intervenção.

Tendo o marcador favorável, os donos da casa estabeleceram exatamente o panorama desejado: fechando as linhas defensivas com marcação no seu campo e, no erro do adversário, acionar rapidamente a linha de frente para explorar os espaços.

No entanto, enquanto os argentinos só conseguiram em uma oportunidade fazer Banguera trabalhar, pelo outro lado o Delfín só conseguiu acertar na completa execução da ideia outra vez quando José Valencia saiu em disparada desde o campo de defesa. Cara a cara com Unsaín, o atacante viu o arqueiro argentino fechar o ângulo e fazer uma excelente defesa.

Segundo tempo

Apesar de três mudanças no intervalo no Defensa e a saída de Janner Corozo por parte da equipe de Manta, as ideias de jogo não tiveram alterações consideráveis, fazendo com que a partida seguisse o roteiro de estilos parecido com o que já ocorria na etapa inicial.

Na bola parada, quando o Cetáceo teve uma oportunidade frontal de deixar sua dianteira ainda mais confortável, capitalizou aos 27 minutos. Valencia aproveitou a barreira pulando e, batendo por baixo, mandou no extremo canto direito do Unsaín que até foi na bola, mas não alcançou.

Três minutos depois, outra chance de sair em velocidade foi bem aproveitada pelo Delfín com José Valencia aparecendo com total liberdade dentro da área no lado direito. O camisa 23 tocou para Carlos Garcés que se atrapalhou um pouco, mas conseguiu bater pras redes e fechou a contagem no Estádio Jocay.

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