O ano de 2019 ficará marcado na história do futebol equatoriano pelo fracasso dos gigantes do país. Ao invés de o título nacional ficar nas mãos do Barcelona de Guayaquil, LDU ou Emelec, quem brilhou foi o emergente Delfín, que neste fim de semana, faturou o seu primeiro título nacional.
Leia Mais: Francisco Arce classifica o Nacional-PAR para a Copa Sul-Americana
Títulos, idolatria e recorde: os cinco anos de Victor Cardozo na Tailândia
Na fase de classificação as principais forças do país ficaram aquém das expectativas. O caso mais decepcionante foi do Emelec. A equipe passou grande parte do torneio fora do G8 e conseguiu a sua vaga nos playoffs na penúltima rodada.
A LDU também sofreu. Envolvida com a Libertadores durante o primeiro semestre, a equipe de Quito demorou a engrenar na temporada. O foco era o torneio continental e a vaga nos playoffs nacional só foi garantida nas últimas rodadas.
O Barcelona de Guayaquil foi a grande exceção. Desde o começo do torneio, o time Amarelo apareceu nas primeiras colocações e garantiu a sua vaga de maneira tranquila para a Segunda Fase.
Mata-Mata
Nas quartas de finais dois gigantes já ficaram pelo caminho de maneira surpreendente. O Barcelona de Guayaquil, vice-líder na fase de classificação, não foi páreo diante do Aucas e após perder na ida por 1 a 0, não passou de um empate sem gols na volta.
O Emelec, que veio capengando na fase de classificação caiu logo de cara. Após dois resultados iguais com o Macará, pesou a melhor campanha do adversário e a eliminação foi sacramentada.
A LDU foi a que chegou mais longe. Apesar dos percalços nas quartas e semifinal, o time de Antonio Valencia e Cia chegou a grande final, porém tropeçou diante do Delfín. No primeiro jogo, no estádio Casa Blanca, a Liga pressionou e viu o ferrolho defensivo do rival dar certo. Na volta, a igualdade sem gols persistiu no tempo normal e na marca da cal o Delfín foi mais competente.
Copa Sul-Americana
Como se apenas o Campeonato Equatoriano não fosse o bastante, o futebol do Equador foi surpreendido com o desempenho do Independiente Del Valle no certame internacional. Com um desempenho incrível dentro de seus domínios, o time de Miguel Ángel Ramírez chegou até a decisão, quando encarou o Colón, da Argentina.
Sem uma torcida numerosa em solo equatoriano, o Del Valle cedeu os ingressos para a hinchada rival comparecer ao estádio Nueva Olla e, mesmo com toda a pressão do rival, conseguiu vencer por 2 a 1 e faturou o inédito título continental.
