Seis pessoas tiveram implicações legais por conta dos lamentáveis acontecimentos na noite da última terça-feira (20) no Mineirão após a eliminação do Boca Juniors frente ao Atlético-MG nas penalidades pelas oitavas de final da Libertadores.
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Dois dos integrantes da delegação Xeneize que passaram as últimas 12 horas prestando depoimentos em uma delegacia na cidade de Belo Horizonte foram autuados pelo crime de dano qualificado onde o Boca precisou pagar uma fiança de R$ 3 mil para a liberação de ambos e a possibilidade de responderem o processo em liberdade.
Outras quatro pessoas precisaram assinar um documento chamado de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por conta de crimes como lesão corporal e desacato. Além disso, as pessoas em questão que não tiveram seus nomes divulgados tiveram de se comprometer no comparecimento em audiência a ser marcada no Juizado Especial Criminal.
A ideia de todos os integrantes da delegação boquense ficar na unidade policial foi algo expressamente pedido pelo técnico Miguel Ángel Russo já que, no aspecto legal, os convocados a deporem sobre a confusão na área dos vestiários do Mineirão eram apenas oito integrantes: Os jogadores Marcos Rojo, Izquierdoz, Sebastián Villa, Zambrano e Javi García além do preparador de goleiros Gayoso e os assistentes técnicos Somoza e Cascini.
Devidamente liberados após os trâmites terem sido feitos na delegacia, todos os integrantes se encaminharam diretamente para o aeroporto de Confins com destino a Buenos Aires. Viagem essa que, originalmente, estava marcada para às 23h da última terça-feira.
Fora do torneio continental, o clube de La Bombonera concentra suas atenções na sequência da Copa da Liga Profissional onde enfrenta no sábado (24) o Banfield às 20h15 (de Brasília) no Estádio Florencio Sola.