*Por Vinicius Fernandes
Novidade entre os participantes do Campeonato Boliviano de 2020, o Real Santa Cruz, vice-campeão da segundona no ano passado não precisou participar do playoff do acesso contra o penúltimo colocado da elite porque o Sport Boys Warnes foi excluído da competição e com isso o Destroyer’s, último colocado geral entre os demais, foi o outro rebaixado.
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Fora da Primeira Divisão desde 2004, o clube é um dos fundadores da Liga del Fútbol Profesional Boliviano (L.F.P.B.), em 1977, e participa pela 25ª vez. Seu maior feito até hoje é o título do Torneo Apertura de 1996, o que lhe valeu vaga na extinta Copa Conmebol, quando acabou eliminado pelo Lanús, da Argentina, ainda na primeira fase (1 x 1 e 0 x 5).
O Real Santa Cruz é um dos poucos clubes da Bolívia (junto com o The Strongest) a contar com estádio próprio, o Estadio Real Santa Cruz, anteriormente chamado Estadio Juan Carlos Durán Saucedo, situado na cidade de Santa Cruz de la Sierra, a 426 metros acima do nível do mar, com capacidade para dez mil torcedores.
Seu principal rival é o Destroyer’s, com que joga o “Clássico Camba”. Também faz o “Clásico da Realeza” contra o Real Potosí, rivalidade que existe em função do nome Real de ambos, em homenagem ao Real Madrid, da Espanha. E mantém forte rixa com outros dois clubes do Departamento de Santa Cruz: Blooming e Oriente Petrolero.
Nesta temporada, o elenco vem sofrendo com atrasos de salários. Em 12 jogos realizados até o momento, o Santa Cruz ocupa a 13ª (penúltima) posição, com 12 pontos ganhos (três vitórias, três empates e seis derrotas, 14 gols marcados e 25 sofridos). Confira:
Blooming 1 x 1 Santa Cruz
Santa Cruz 3 x 2 The Strongest
Real Potosí 2 x 1 Santa Cruz
Santa Cruz 1 x 1 San José Oruro
Always Ready 6 x 0 Santa Cruz
Jorge Wilstermann 0 x 0 Santa Cruz
Santa Cruz 1 x 5 Oriente Petrolero
Atlético Palmaflor 2 x 1 Santa Cruz
Santa Cruz 2 x 4 Bolívar
Royal Pari 0 x 2 Santa Cruz
Santa Cruz 2 x 1 Nacional Potosí
Guabirá 1 x 0 Santa Cruz
No elenco comandado pelo técnico José Peña são sete estrangeiros, porém nenhum brasileiro: quarto argentinos (Romero, Michelli, Palavicini e Gómez), um uruguaio (Román), um venezuelano (Caraballo) e um panamenho (Navas). Gómez e Ribera são os artilheiros do time no campeonato, com três gols cada.
