Em semana de jogo decisivo na Libertadores, o Guaraní-PAR explodiu. Após uma discussão com um diretor na véspera do confronto com o Sol de América pelo campeonato local, o técnico Gustavo Costas entregou o cargo, segundo a imprensa paraguaia.
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Diante de toda a confusão interna, o presidente Juan Alberto Acosta tomou as rédeas da crise, reuniu-se com o treinador e assegurou a sua permanência no cargo.
Publicamente, o treinador concedeu entrevista após o jogo do fim de semana e abafou a informação que teria colocado o seu cargo à disposição. Por outro lado, admitiu que houve um desentendimento com um dirigente.
“Nós tivemos um pequeno problema com uma pessoa que tentou se meter em algo que não lhe cabe. Ninguém vai mandar eu colocar ou tirar um jogador. Isso gerou um problema, mas está resolvido”, declarou.
De camarote, a torcida Aurinegra assistiu a briga durante o fim de semana e saiu em defesa do técnico, que em pouco tempo de trabalho, conquistou o coração dos hinchas, principalmente com a vaga na fase de grupos da Libertadores.
No comando do Guaraní, Gustavo Costas dirigiu o time em 13 partidas, com um ótimo retrospecto de nove vitórias, dois empates e duas derrotas.
Discussão
De acordo com a imprensa local, na última sexta-feira, um dirigente do Aurinegro compareceu ao treino da equipe e exigiu que um jogador fosse colocado em campo. Gustavo Costas não gostou da ordem, discutiu com o dirigente e entregou o cargo. Incomodado com a briga, o presidente Juan Acosta entrou na jogada e convenceu Costas de ficar no clube.