Em um mercado onde a captação de atletas para atuar no exterior acontece cada vez mais cedo, o zagueiro Eduardo Brock vive cenário oposto. Em fevereiro de 2022, com larga experiência no Brasil, o defensor de 32 anos decidiu explorar a América do Sul ao aceitar proposta do Cerro Porteño.
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A ideia de ter mais conhecimento sobre o futebol sul-americano e todos os elementos que o cercam, aliás, foi um dos grandes incentivos para Brock. Em meio a experiência, ele descreve em entrevista exclusiva para o Futebol Latino, que notou elementos característicos do estilo de jogo primordial no país. Mais especificamente, a aliança entre muito contato físico e verticalidade nas ações ofensivas.
Apesar do elemento positivo, a mudança também tem seu lado negativo. Especialmente, o aspecto estrutural na comparação com as referências que angariou em passagens por clubes como Grêmio, Goiás e Cruzeiro.
Fato é que, hoje estando plenamente adaptado, o pensamento de Eduardo Brock é ambicioso. Seja na oportunidade de atuar em clubes os quais tem mais proximidade por ser gaúcho (Grêmio e Internacional) como em conquistas da ordem de Libertadores e Sul-Americana. A segunda delas, aliás, está ao alcance em 2024, já que o Cerro abre seu playoff nesta quinta-feira (18), contra o Athletico-PR, na cidade de Assunção. A partida, marcada para às 21h30 (de Brasília), vai acontecer em La Nueva Olla.
Confira a entrevista, na íntegra, com Eduardo Brock
O que você vê como principal vantagem de jogar fora do Brasil, pela primeira vez, aos 33 anos?
Qual a principal característica que você enxerga no futebol paraguaio?
Você conseguiria dizer qual elemento foi mais difícil no seu processo de adaptação ao novo país?
Ficou um certo abalo por parte do elenco diante da distância tão pequena na briga pelo Apertura deste ano?
O Paraguai é um país que você consegue se ver morando após a aposentadoria dos gramados?
O que falta atingir em sua trajetória profissional que você enxerga como necessário?
