*Por Renan Liskai
Na noite desta terça-feira (16), Venezuela e Peru se enfrentaram pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022. Lapadula colocou os visitantes na frente, mas Machís deixou tudo igual. De falta, Cueva fez o segundo da Blaquirroja, que também contou com defesa de Gallese em um pênalti para sair com a vitória de 2 a 1. O resultado colocou os peruanos, momentaneamente, na 4ª colocação. Enquanto isso, os venezuelanos seguem em último.
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Agora, os dois países voltam a campo somente em 2022. No dia 27 de janeiro, o Peru visita a Colômbia, às 18h. Na mesma data e horário, a Venezuela recebe a Bolívia. Ambas as partidas serão válidas pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022.
PRIMEIRO TEMPO
Os primeiros minutos no Olímpico de la UCV foram bem movimentados. Em casa, a Venezuela pressionou a saída de bola peruana, conseguindo chegar com perigo quando Machís rolou para González, que chutou firme, de fora, fazendo o arremate passar à direita de Gallese. Com o tempo, o Peru acordou para o jogo e passou a se impor mais. Em jogada na área, Lapadula tentou a finalização, mas foi travado na hora certa. Pouco depois, Carrillo foi acionado pela direita, fez lance individual e bateu rasteiro. Fariñez esticou a perna e fez a defesa.
A pressão dos visitantes logo deu resultado. Aos 17 minutos, em contra-ataque, Cueva acionou Carrillo pela direita. O atacante cruzou na segunda trave e encontrou Lapadula nas costas da marcação. O centroavante testou firme e abriu o placar na Venezuela. Depois do gol, os donos da casa voltaram a sair para o jogo e tiveram a chance de empatar também pelo alto. Contudo, Aristeguieta cabeceou nas mãos de Gallese, que segurou firme.
A partida perdeu ritmo nos 15 minutos finais do primeiro tempo. O Peru passou a apostar nas jogadas em velocidade, enquanto que, sem criatividade pelo chão, a Venezuela tentou chegar pelo alto, mas sem criar grande perigo.
SEGUNDO TEMPO
O intervalo fez bem à Venezuela, que voltou melhor e pressionando. Pelo lado direito, Hernández criou duas oportunidades de gol. Na primeira, o lateral levantou para Aristeguieta, que cabeceou mal. Minutos mais tarde, em novo cruzamento do ala, Machís apareceu na segunda trave para tocar para o fundo das redes, deixando tudo igual.
O gol colocou ainda mais fogo na partida. A virada venezuelana quase veio quando González ficou cara a cara com Gallese, mas tentou uma cavadinha, mandando para fora. Em seguida, veio a resposta peruana. Trauco avançou na intermediária e bateu cruzado, acertando a trave.
A emoção continuou se fazendo presente em Caracas. Depois de mais uma chance para cada lado, Cueva cobrou falta próxima a área, contou com desvio de Aristeguieta na barreira e viu a bola morrer no fundo das redes de Fariñez. A alegria quase durou pouco para os peruanos. Logo na saída de bola, Trauco colocou a mão na bola dentro da área. Com o pênalti marcado, Machís tentou bater cruzado, mas Gallese caiu no canto certo para espalmar e manter os visitantes em vantagem.
Na base do desespero, a Venezuela partiu com tudo para o ataque nos minutos finais, enquanto que a seleção peruana optou por se fechar e administrar o tempo. Aos 45, Machís fez lance individual e bateu firme, no chão. Gallese conseguiu cair a tempo de espalmar e afastar o perigo. Pouco depois, Eric Ramírez arriscou colocado, com perigo, mas o chute saiu pela esquerda, fechando o jogo em 2 a 1 para os peruanos.