É oficial, teremos dois duelos Brasil e Argentina nas semifinais da Copa Libertadores. Isso porque, jogando no Mineirão, o Cruzeiro empatou em 1 a 1 com o Boca Juniors, resultado que fez os argentinos seguirem em frente na competição continental
Leia mais: Flu vence o Cuenca novamente e garante vaga nas quartas da Sul-Americana
Junior Barranquilla segura pressão do Colón e avança na Sul-Americana
O jogo
Precisando do resultado e criando todo um “clima” para isso através da sua torcida, menos de 20 segundos bastaram para Arrascaeta ajeitar e chutar de fora da área para fazer Agustín Rossi trabalhar.
Depois desse período, apesar de ter a bola nos pés e pressionar do ponto de vista territorial o Boca, a equipe brasileira praticamente não criava, batendo de frente com o bloco defensivo formado pelos atleta argentinos.
Aos poucos, o time Xeneize conseguia mais campo para atacar e, assim, também dar as suas “estocadas” para fazer por vezes a torcida no Mineirão ficar em sua maioria quase que silenciada. Principalmente pelo fato de que, nas finalizações, a bola geralmente passava paralela a linha do gol defendido por Fábio, esperando apenas um toque sutil para entrar.
Com quase nenhuma mudança no cenário do embate, a finalização mais perigosa do time de Minas Gerais veio apenas aos 40 minutos. De muito longe, o volante Lucas Silva arriscou e obrigou Rossi a se esticar todo para espalmar a bola pela linha de fundo.
O Cruzeiro chegou até a abrir a conta com Barcos nó último lance da primeira etapa, mas a arbitragem capitaneada pelo uruguaio Andrés Cunha já havia apitado um lance anterior de solada feito por de Dedé no goleiro Rossi.
Segundo tempo
A torcida cruzeirense ficou bastante animada quando a arbitragem marcou pênalti em cima de Arrascaeta. Porém, o trio voltou atrás na anotação pelo fato de que, na primeira tabela feita com o uruguaio, Barcos estava em impedimento.
E, aos 12, a estrela do atacante Sassá brilhou de maneira quase que ofuscante. Logo na primeira bola que caiu em seus pés, a espirrada da zaga Xeneize virou alegria incontida dos torcedores cruzeirenses pelo 1 a 0 em Belo Horizonte.
A pressão do time brasileiro foi aumentando assim como o nível de tensão da partida. Tentando “esfriar” o confronto, o Boca procurava opções de contra-ataque sem muito sucesso. E, quando a situação parecia ficar sem alternativas aos visitantes, o zagueiro Dedé recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo com o time Celeste já tendo feito as três alterações.
Logo na sequência, o Boca Juniors teve uma ótima chance aos 38 minutos de marcar o tento de igualdade que praticamente resolveria o confronto. Após cruzamento, Ábila chutou e viu a bola explodir na trave esquerda de Fábio.
Aos 48, o gol que colocou a “pá de cal” na vaga. Após lançamento onde o zagueiro Léo não conseguiu cortar, Cristian Pavón foi oportunista e encheu o pé para deixar tudo igual no Mineirão, placar final.