Turbilhão. Se for necessário descrever o sentimento, somente esse adjetivo cabe. Turbilhão. O mesmo turbilhão de emoções, encantamento, alegria, idolatria e adoração gerada por Pelé. No Brasil, na América Latina e em todas as partes do planeta.
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Nessa quinta-feira (29), ele deixou o plano terreno. Apenas este, pois o imaginário será eternamente frequentado por seu talento. Um talento que furou a barreira das eras. Ignorou as limitações do esporte em sua geração. Para ele, a bola era um instrumento de magia onde seus marcadores tentavam ser os “vilões” (comumente frustrados) de uma história que, fatalmente, teria o gol como final feliz.
Santos. Seleção Brasileira. New York Cosmos. Apenas três camisas foram efetivamente envergadas pelo Rei. Na Vila Belmiro, Pelé construiu e lapidou uma preciosa história. Na Copa do Mundo, Pelé marcou época e espantou os olhares de todo o globo. Nos Estados Unidos, Pelé colheu os louros de sua história e deu um “aperitivo” ao país que ainda aprendia a gostar do esporte que o planeta respirava.
Agregado ao talento, a força física, o faro de gol, o espírito de liderança e de todas essas características juntas, vieram os números. Espantosos 1283 gols. Deixemos de lado as divergências em contagens diversas, o momento passe longe de caber essa discussão. Tão longe quanto nossa mente viaja e agradece por termos essa figura real. Em majestade e em existência.
Não há palavras que justifiquem, honrem e dimensionem o que ocorreu tanto neste 29 de dezembro de 2022 como ao longo da carreira da figura mais famosa do futebol em todo o mundo. Por isso, apenas podemos dizer…
OBRIGADO, ETERNO REI DO FUTEBOL!