Discussões. Números. Títulos. Gols. Preferências pessoais. Para se defender o que acredita, se credita muita coisa. Até mesmo as coisas mais sem crédito e sem sentido possíveis. Se falarmos da briga Messi x qualquer um, então, o risco é incalculável e inimaginável.
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Sem arrogância ou petulância, posso dizer que estou “quase” que ileso a isso, afinal, é impossível estar totalmente imune a algo. Ainda mais em se tratando de discussões tão acaloradas, exacerbadas. Com um nível de convicção que beira o ódio aos criadores da discórdia.
Mas, sinceramente, pensando em todas as variáveis, variantes, sobe um, desce dois, juros e correção… pra quê?
Não seria tão mais fácil admirar, deleitar, aplaudir e dar todos os adjetivos válidos a genialidade do rosarino? De se perguntar como é capaz de fazer tantas genialidades mesmo quando sua equipe igualmente espetacular parece estar em baixa?
De aceitar o brilhantismo com uma mudança de postura tanto de comportamento como tática e buscar ininterruptamente a bola, colaborando para que um duelo complicado contra o Tottenham pela Liga dos Campeões da Europa se tornasse mais uma de suas aparições de gala?
Pra mim, esses elementos somados a todos os outros anos, gols, lances maravilhosos e a chance incrível de acompanhar diante de nossos olhos toda esse esplendor já é suficiente. De agradecer a oportunidade, aliás, de ver dois extraterrestres como ele e Cristiano Ronaldo se “degladiando” por marcas quase sobre-humanas.
Por isso, dispenso pelejas nesse sentido. O deleite com Messi é bem mais importante.