*Por Mônica Alvernaz
A crise econômica não é novidade pra mais ninguém e atinge os mais diversos países pelo mundo. Agora foi a vez do Blooming, da Bolívia, sofrer na pele os efeitos da crise. Sem pagamento, o médico ortopedista do clube, Joaquín Suárez, se afastou das atividades.
Leia mais: Novidades da MLS: nos playoffs, as equipes de repescagem vencenram, o mata-mata vive!
Conheça os cinco melhores caldeirões das Américas
Após mais de dois meses sem receber pagamento, o ortopedista do clube, Joaquín Suárez, está há uma semana sem ir trabalhar. Desde então, os jogadores do Blooming treinam apenas com a presença de um clínico geral, que os acompanham nas viagens.
Essa não é a primeira vez que Joaquín Suárez suspende a prestação de serviços por falta de pagamento. Em outra ocasião, o médico estava há 1 ano e 4 meses no clube, quando ficou 4 meses sem receber e também parou de trabalhar.
Com a ausência do ortopedista, existe uma tensão extra sobre os jogadores. Com a ausência de um especialista, a preocupação em possíveis lesões aumenta, já que o Blooming conta hoje apenas com um clínico geral.
A crise no Blooming vai além dos pagamentos para a equipe médica. Segundo informações do portal Diez.bo, o somatório da dividida com os jogadores ultrapassa o valor de $US 300.000.
Diante do cenário tenso, o Blooming tem um clássico pela frente, pelo Apertura. A equipe enfrenta o Oriente Petrolero na próxima quarta (2) às 19h15.
O Blooming vem de um empate sem gols com o Petrolero e busca recuperação na competição. A equipe é a quinta colocada na tabela de classificação com 15 pontos. Em 12 jogos, venceu 4, empatou 3 e perdeu em 5 ocasiões.