Após um ano recheado de reviravoltas como estar no Leste Europeu em meio a guerra na Ucrânia, ter de voltar ao Brasil e a chance de construir nova história no futebol europeu, o atacante Bill analisou a sua temporada de 2022. Cria da base do Flamengo, o jogador de 23 anos de idade, apesar das dificuldades, disputou 22 jogos com sete gols e duas assistências neste período.
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“Foi um ano que começou muito difícil, de uma tristeza enorme, mas, graças a Deus, eu consegui virar essa página. Mesmo com muitas reviravoltas para mim, eu classifico esse ano como bom e, claro, que 2023 seja bem melhor. Tive bons números. Passando por guerra, readaptações, lesões etc. Dá para melhorar sempre, mas, devido às circunstâncias, foram bons números”, avaliou Bill.
Em 2022, o jovem avante defendeu as camisas do FK RFS (Letônia) e do Sport, ambos por empréstimo do Dnipro-1 (Ucrânia). O atacante também acumula passagens na carreira, em regime de empréstimo, quando ainda tinha direitos ligados ao Flamengo, por CRB e Ponte Preta.
Pelo Flamengo, Bill fez parte do grupo que conquistou títulos expressivos como o Campeonato Brasileiro e o Carioca, ambos em 2019. Na base, Bill levantou os troféus da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2018, além do Brasileirão Sub-20, no ano seguinte.
Fazendo uma projeção do que espera para 2023, Bill fez questão de não estabelecer qualquer tipo de meta. Concentrando-se, efetivamente, em demonstrar o grau máximo de dedicação para que os feitos venham de maneira mais natural.
– Não gosto de colocar metas porque tenho medo de me limitar. Procuro sempre dar meu máximo, fazer o meu melhor dentro e fora de campo pra conseguir ajudar a minha equipe. Costumo dizer que o céu é o limite (risos), então não tenho “metas” e, sim, o objetivo de chegar o mais longe possível”, concluiu.
