O campeonato brasileiro de 2020 começará em menos de um mês e os clubes buscam formas alternativas de capitalização além dos direitos de transmissão e exposição da própria marca. Há, é claro, os patrocinadores do tipo Master ou pontuais dividindo espaço nas camisas e shorts de cada equipe.
No Brasil, durante muito tempo, ainda havia quem receasse associar os esportes – em particular o popular futebol – com apostas. Temia-se em relação à legalidade do ramo e aos riscos de estimular algum vício em jogo, e parcialmente entre os mais jovens. Isto porém está mudando rapidamente e casas de apostas online têm contribuído cada vez mais para a arrecadação das agremiações esportivas com publicidade e patrocínio.
Para quem temia o incentivo ao vício, bookmakers como a Bet365 e a Betfair, por exemplo, asseguram mais cuidado com a prevenção. Pessoas menores de 18 anos não podem apostar e nos sites da casa há dispositivos para acompanhar o ritmo de futebol palpites de cada usuário, impedindo que ele perca o controle do que tem sido gasto. A atividade tem no Brasil legislação de regulamentação desde o final de 2018 e um crescente interesse por parte dos brasileiros.
Com estas ações e a regulamentação ocorreu um desentrave para a parceria entre clubes e casas de apostas e apenas em 2019 mais da metade das agremiações de futebol da série A do Brasileirão e alguns outros times de divisões inferiores já estamparam as marcas de bookmakers em seus materiais esportivos. Em todo o mundo já vemos atletas como garotos propaganda de algumas casas do gênero, que movimentam bilhões de dólares em suas operações. Qual o clube que dispensaria tal recurso para arrecadar mais?
Se apostar pela Internet é cada vez mais seguro e a tecnologia avança a passos largos, a reticência de muitos só tende a diminuir nos próximos anos.
