Corinthians vive dia de ‘avalanche’ após saída de patrocinadora

O ambiente no Corinthians está tendo uma sexta-feira de absoluta ebulição. Isso porque, além da rescisão contratual anunciada pela casa de apostas VaideBet, duas entregas de cargo e uma saída iminente do elenco movimentam a rotina do clube.

O diretor financeiro Rozallah Santoro e o diretor adjunto de futebol, Fernando Alba, apresentaram as suas demissões logo depois do anúncio da VaideBet. Algo, aliás, que poderia ter acontecido ainda no fim de maio. Porém, em reunião de ambos com o presidente do Timão, Augusto Melo, eles decidiram pela continuidade como uma espécie de voto de confiança.

O escândalo recente de suspeita de pagamento ilícito de comissão no acordo de patrocínio master era apenas um dos episódios que incomodavam os dirigentes na atual gestão. Por isso, a confirmação de saída do patrocinador que investiria R$ 370 milhões até o fim de 2026, da forma que ocorreu, se tornou a gota d’água para Rozallah e Alba. Na somatória com outras saídas recentes, são seis as figuras administrativas a deixarem o quadro diretivo em menos de dois meses.

Baixas na direção, baixa no elenco

No elenco dirigido pelo técnico António Oliveira, também existe a iminência de que um nome constantemente utilizado não jogue pelo Corinthians no segundo semestre. Em uma posição, aliás, que teve uma considerável baixa com a saída de Cássio, agora, no Cruzeiro. Titular da posição, Carlos Miguel é alvo de interesse de dois clubes que atuam na elite do futebol inglês, casos de Nottingham Forest e West Ham. Por isso, o jogador de 25 anos já teria até mesmo comunicado a diretoria do Alvinegro que quer rumar para a Europa.

Em resposta, a cúpula corintiana chegou a oferecer uma renovação contratual do acordo com validade até o fim de 2025. Entretanto, salvo uma mudança drástica de cenário, Carlos Miguel tem tudo para sair do Timão em negociação pelo valor de sua multa rescisória, quatro milhões de euros (R$ R$ 22,8 milhões).