A quatro dias do dia em que acontecerá a abertura da Copa do Mundo em solo catari, muitos são os questionamentos sobre qual será a reação dos atletas com o torneio ocorrendo em uma época atípica do ano se comparada as edições anteriores.
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Na análise feita pelo preparador físico Kaio Soares, que atua na Portuguesa, já é possível imaginar que a edição desta ano apresentará os maiores índices históricos em relação a demonstrações da evolução do condicionamento dos atletas.
Kaio ainda agregou que esse condicionamento físico em nível superior deve ter um impacto positivo também nos outros elementos do esporte como as questões técnicas e táticas das seleções que brigarão pela taça mais importante no mundo das seleções no Qatar.
“Não dá para predizer com fidelidade se os jogadores chegam “voando”. Mas que esta será a Copa do Mundo onde os indicadores de velocidade atingida, distância percorrida, alta intensidade de distância, isso, provavelmente, devem ser os maiores da história das Copas porque estão numa curva de ascendência. Não atingiram o auge da preparação para os atletas de calendário dividido em um ano e outro”, apontou o profissional, agregando:
“O nível técnico e todos os outros aspectos vão ser positivos para o jogo e o espectador desfrutar. Para quem gosta do jogo, deve ser bem legal ver o lado tático, técnico e mental porque, fisicamente, os atletas estarão menos desgastados.”
Kaio Soares ainda colocou, além do calendário, o elemento geográfico como ponto favorável a partidas melhor disputadas na comparação das dimensões do Qatar com as duas últimas edições da Copa que ocorreram em Brasil-2014 e Rússia-2018:
“As equipes não estão jogando de semana em semana, já vem numa sequência de meio de semana e apertaram os calendários em todas as grandes competições. Não vai ser fator determinante porque estão mais recuperados e, no Qatar, é diferente do que foram as (Copas) de Brasil e Rússia, países de dimensões continentais. Então. favorece ainda mais todas as seleções e jogos na mesma região. Até por este contexto, não tem um fator decisivo e influente como a próxima (Copa),que vai ser em México, Estados Unidos e Canadá.”
