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Copa América no Brasil rende apelo de Galvão Bueno

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Foto: Divulgação

Na noite da última segunda-feira (31), logo no início do programa Bem, Amigos!, veiculado no canal SporTV, o apresentador e narrador Galvão Bueno deu um testemunho de maneira contrária a realização da Copa América no Brasil prevista para ser iniciada no próximo dia 13 de junho. Competição essa que renderá, certamente, um grande volume com relação as apostas desportivas em futebol.

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Além do posicionamento sobre o torneio de seleções onde críticas foram feitas também a atuação do Governo Federal no caso, Galvão pontuou também sobre não discriminar torneios pela questão do Grupo Globo possuir ou não os direitos televisivos de atrações como, por exemplo, são os casos também dos torneios continentais da Conmebol.

Mesmo quando reconheceu estar feliz por narrar novamente um jogo da Seleção Brasileira, algo que acontecerá na sexta-feira (4) pelas Eliminatórias diante do Equador no Beira-Rio, Galvão Bueno reforçou a necessidade de esperar uma diminuição do impacto da pandemia de Covid-19. Além disso, o jornalista  espera o que chamou de uma “crise de bom senso” para a não realização da Copa América. Algo, por exemplo, que não precisamos nos preocupar em relação as aglomerações quando falamos dos novos cassino online que promovem a diversão sem a necessidade de presença física.

Confira trechos importantes do testemunho de Galvão Bueno sobre a Copa América:

“Poderia ter sido diferente. Então, é o momento de falar de uma coisa muito séria. Quem me conhece bem, eu já estou há 47 anos nessa estrada, 40 anos na Globo, sabe que eu nunca tive medo de dar minha opinião. E também acho que é um direito de todos concordar ou não comigo, é um direito absoluto de todas as pessoas. Eu quero dizer que a Globo e o SporTV, no ano passado, não tinha os direitos da Libertadores e eu, não só eu aqui como todos os companheiros aqui, eu fui contra a volta precipitada da Libertadores. Mas nós temos os direitos do Campeonato Brasileiro e eu também fui contra a volta do futebol brasileiro quando ele voltou. Aqui, lutamos com todas as nossas forças e dentro das nossas possibilidades para que se atrasasse um pouco a volta do futebol brasileiro.”

“Eu não vou ser falso e mentir aqui, eu estou feliz, estou emocionado, de voltar a narrar um jogo da Seleção Brasileira na próxima sexta-feira, pelas Eliminatórias, contra o Equador. Nós vamos estar no estúdio, respeitando, ninguém está indo ao estádio, no jogo que vai ser no Beira-Rio. Estou feliz porque a última vez que eu narrei um jogo de Seleção Brasileira foi em novembro de 2019. Foi um Brasil x Argentina. Ainda mais eu que estou ligado durante tantos e tantos anos com a história da Seleção Brasileira. Mas eu confesso que gostaria de esperar mais um pouco porque não precisava ser agora. Eu dou sempre minha opinião. Os direitos são nossos, mas eu acho que não precisava ser agora. Mas foi marcado pela Conmebol e foi assinado pela Confederação Brasileira de Futebol.”

“Por que eu digo que poderia ser mais pra frente? Porque a terceira onda da Covid está batendo na nossa porta. Já são mais de 465 mil mortos no Brasil. Não sabemos onde isso vai parar. E, pelo menos no caso das Eliminatórias, o próximo jogo da Seleção em casa vai ser só em setembro, contra o Chile.”

“(O Governo Federal aceita a Copa América) Sem reflexão, sem discussão com a sua própria sociedade, sem pensar no quão delicado é aceitar essa missão. Serão nove delegações além da Seleção Brasileira onde cada uma tem uma média de 60 pessoas, então seriam 600 pessoas. Só que é muito mais do que isso. São jornalistas das Américas, do mundo inteiro, são dirigentes, tem o pessoal que vai trabalhar nos estádios. Tem gente da América do Sul e do mundo inteiro. É gente que pode contaminar ou ser contaminada. Que pode trazer uma cepa nova ou levar uma cepa nova pro seu país que pode complicar a vida das pessoas ou dos seus países. E sabe quando é isso? Daqui a menos de duas semanas. Daqui a uma semana, as seleções estão por aqui. Mas parou por aí? Não, tem o staff da Conmebol, tem o staff da CBF, tem o staff do Executivo Federal e do seu presidente. Afinal, o pedido foi feito diretamente para Jair Bolsonaro. Então, o que era pra ser um evento esportivo, me parece que virou um evento e um confronto político.”

“Eu não sou médico, não sou cientista, mas ouvi muito médicos e muitos cientistas hoje. E quem é que corre o risco? A sua saúde, a nossa saúde, a saúde pública da América. Então, sinceramente, eu peço a Deus que alguém tenha uma crise de bom senso e que essa loucura não aconteça.”

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