Com a expectativa do início da Copa América Centenário por parte de muitos torcedores, em não poucas vezes a parte organizacional e da logística feita pelo país sede acaba ficando em segundo plano quando a bola rola. Porém, nesse caso, será difícil o cenário permanecer dessa maneira por alguns pontos negativos já detectados.
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As delegações de Brasil e Equador, países que se enfrentarão logo na estreia de ambos pela competição, além de muitos jornalistas que estão fazendo a cobertura de atividades relacionadas a Seleção Brasileira já sofrerão com critérios relacionados a falta de organização e pronunciamentos claros por parte do Comitê do torneio na última semana.
Os primeiros problemas foram notados na última quarta-feira onde, chegando a ter um envio formal de uma reclamação dos equatorianos assinada pelo presidente da FEF, Carlos Villacís, a respeito de péssimas condições do campo 1 no StubHub Center, e também o tardio fornecimento de água para a hidratação após os trabalhos da Tri:
“Diante desse evento expressamos nossa mais enérgica reclamação pelo “mau trato” recebido que nos impediu de realizar treinamentos formais somente a dois dias do jogo oficial, que lastimosamente provocou a falta de confiança não só do corpo técnico da seleção nacional a coordenação do evento, mas também com a dirigência da Federação Equatoriana de Futebol, o que nos obriga a pagar por nossos meios um campo diferente para os treinamentos, o que esperamos que seja resposto por vocês posteriormente.”
Já pelos lados da Amarelinha, o atentado nas proximidades de onde estava hospedada a Seleção que envolveu a morte de um aluno e um professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) alterou a programação da equipe, que precisou mudar o seu campo de jogo.
Por fim, a respeito dos jornalistas, por ainda não ter sido feito o credenciamento dos profissionais que estariam autorizados a acompanhar a atividade, foi necessário a montagem de um posto improvisado que, pela alta demanda, gerou uma verdadeira fila de jornalistas do lado de fora do local.