Em entrevista coletiva que concedeu nesta sexta-feira (5), o presidente do Vasco, Pedrinho, forneceu uma importante atuação sobre a situação do clube envolvendo a adminsitração do futebol. Algo que, atualmente, está sob responsabilidade da área associativa.
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De acordo com as palavras do ex-jogador e comentarista, a seguradora A-Cap, que administra a 777 Partners (proprietária da SAF vascaína), avisou diretamente a ele que não possuem o interesse em seguir investindo no setor do futebol. Não à toa, tanto sobre o Vasco como em relação aos demais clubes sob gerência da 777, a empresa já deixou o controle das atividades.
Além do caráter informativo, Pedrinho ratificou que tal situação mostra o quão acertada foi a decisão da parte associativa em assumir a gestão via decisão judicial. Nesse sentido, o mandatário do Gigante da Colina chegou a dizer, inclusive, que o clube se salvou de uma “massa falida”:
“Fui informado que a 777 não é mais controladora do futebol, de nenhum time de futebol nesse momento. Eles, através do Josh e sua diretoria, foram destituídos do controle do futebol. Isso prova, para muitas pessoas que bateram na liminar, que nós estávamos corretos. Nós salvamos o Vasco de uma massa falida, que isso fique claro. Como nós já havíamos previsto isso, conseguimos nos estruturar para que não acontecesse o pior.”
Chegada de Coutinho
Outro ponto abordado por Pedrinho na entrevista que também apresentou o novo diretor de futebol, Marcelo Sant’ana, foi Philippe Coutinho. Na sua análise, existem questões burocráticas para resolver ainda que exista a natural mistura de ansiedade e confiança pelo desfecho positivo.
“Não é uma negociação simples como as pessoas pensam e falam. Coutinho tem que perder o vínculo com o clube do Qatar e, por empréstimo, também se desvincular por um ano do Aston Villa para que as coisas aconteçam. As propostas e os ajustes são feitos de ambas as partes. Lógico que está todo mundo ansioso, inclusive eu, para que isso aconteça o mais rápido possível. A gente espera e confia muito que o final vai ser feliz. Mas essa burocracia é chata e demorada e não é culpa de ninguém, faz parte do processo. São muitos aspectos que têm que ser resolvidos”, concluiu o presidente do Vasco.
