Atacante com seguidas convocações para a seleção peruana e que deixou o futebol dos Estados Unidos após acusação de violência doméstica contra a esposa, Génesis Alarcón, Andy Polo teve sua contratação confirmada pelo Universitario em manobra que gerou protestos na capital do país.
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O posicionamento mais signficativo veio do Universitario Feminista, grupo de torcedoras do clube crema que rechaçaram frontalmente o início da terceira passagem do jogador de 27 anos de idade que é cria das categorias de base da U.
“Rechaçamos a chegada de Polo ao nosso clube, não queremos jogadores que sigam perpetuando sua violência machista contra as mulheres. Para nós, essa contratação é uma brincadeira com todas as milheres, mas, sobretudo, para as torcedoras da U. Tampouco esquecemos a violência exercida contra as mulheres do futebol feminino ao ignorá-las e até mesmo invisibilizar-las pelo fato de serem mulheres”, descreveu o grupo de fãs que apareceu com cartazes de protesto em frente ao Estádio Lolo Fernández, antiga casa do Universitario antes da construção do Monumental Ate.
O próprio clube tratou de se manifestar em favor da vinda de Andy Polo onde, apesar de pontuar que “rechaça categoricamente qualquer forma de violência”, acrescentou que “para a contratação em questão, foi considerado que os õrgãos de justiça dos Estados Unidos e do Peru apontam que todo o processo penal se encontrava arquivado”.
Entretanto, durante a partida onde o Universitario empatou em 1 a 1 com o Cienciano, pela Liga 1, cartazes foram vistos nas arquibancadas do Monumental dando sequência as palavras de protesto:
“Solapar a violência é silenciar a vítima. Estamos contigo, Génesis!”
“Nossas cores não são para um qualquer, ainda mais para quem bate na sua mulher.”