Após muito tempo afastados dos “holofotes” com relação aos casos já apontados contra eles de corrupção e atitudes que ferem o estatuto do clube durante a gestão de Carlos Miguel Aidar na presidência do São Paulo, tanto o ex-presidente deposto como seu ex-vice, Ataíde Gil Guerreiro, sofreram a mais dura sanção possível pelo Conselho do clube paulista na noite da última segunda-feira (25).
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Em uma reunião de caráter extraordinário que reuniu quase 200 conselheiros integrantes do Deliberativo assinaram a ata de presença e tiveram o direito justamente de votar a respeito de quais seriam as punições impostas tanto a Aidar como a Gil Guerreiro, sendo no resultado final constatado a expulsão de ambos com relação aos postos de conselheiros.
Inicialmente essa medida não teria nenhum efeito prático a Aidar (já totalmente desligado de toda e qualquer função do Tricolor) e nem mesmo a Ataíde, apesar do cargo por ele atualmente ocupado como diretor de relações institucionais. Entretanto, em declaração veiculada pelo portal Uol logo após a votação, ele afirmou que entregará seu posto no clube alegando que não quer “atrapalhar” o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, popularmente conhecido como Leco.
Além desse apontamento, Gil Guerreiro contestou a afirmação que foi constatada na divulgação da decisão por completo do Conselho Deliberativo, que classificou como “tentativa de homicídio” o entrevero que chegou as vias de fato entre Ataíde e Aidar em outubro de 2015:
“Peguei o pescoço dele, sem apertar, e falei que tinha vontade de te matar, te arrebentar. Eu não fiz uma agressão, fiz uma ameaça. Hoje me arrependo. Depois de tudo o que aconteceu, deveria ter agredido mesmo.”
Mesmo tendo a possibilidade de recorrer a decisão demonstrada pelo Conselho Deliberativo, Gil Guerreiro disse que não pretende se utilizar desse recurso e que “continua como torcedor, mas estou fora.”