A agência de notícias Reuters veiculou uma informação importante pensando na saúde financeira bem como a capacidade de investimento da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
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Isso porque o Escritório de Fiscalização Geral da Suíça (OAG), através de seu trabalho de investigação, encontrou em contas na instituição Credit Suisse atribuídas a ex-dirigentes acusados de corrupção quantias que acabaram lesando, de alguma forma, os cofres da Conmebol.
Dois dos nomes citados pelo veículo de comunicação que foram descobertos no trabalho de investigação da OAG foram os de Eduardo Deluca, ex-secretário geral e condenado em novembro desse ano a pagar multa de R$ 4,1 milhões por seus atos de recebimento de propina, além de Andrés Castelli, ex-diretor da FIFA para a América Latina.
Em uma das contas detectadas que tem Deluca como proprietário, a quantia chegaria quase a casa dos 500 mil dólares (R$ 2 milhões) em dinheiro proveniente de corrupção. As quantias eram colocadas na instituição pelo fato de que a Suíça era considerada, até o ano de 2017, um paraíso fiscal.
Ainda não sabe o total do montante que será devolvido e em que prazo já que o pronunciamento da OAG se deu com uma mensagem tendo o seguinte conteúdo:
“A OAG tem a intenção de devolver o dinheiro a Confederação Sul-Americana de Futebol. A OAG considera a investigação criminal completa e tem a intenção de encerrá-la em breve.”
