A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) estão em um impasse e o motivo seria a possibilidade da volta a Supercopa dos Campeões da Libertadores visando as seis vagas que o continente terá para o novo Mundial de Clubes em 2021. A informação é do jornalista Martín Fernández e foi publicada no portal Globo Esporte.
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Do lado da mandatária do futebol nacional, a ideia de encaixar mais datas no já inchado calendário dos clubes brasileiros parece absolutamente inviável. Foi esse o principal empecilho apresentado pelo presidente da CBF, Rodrigo Caboclo, de maneira até mesmo taxativa:
“Quando houve a colocação dessa possibilidade, imediatamente manifestei que não há hipótese de os clubes brasileiros participarem desse torneio. Não temos nenhuma data disponível e não iremos sacrificar as férias e o período de pré-temporada no Brasil.”
A ideia da CBF para não precisar recorrer a volta da Supercopa seria classificar os campeões de 2017 a 2020 da Libertadores bem como times da Sul-Americana disputando as outras duas vagas. Contando, aliás, com a força junto a FIFA para fazer valer o seu desejo no momento de efetivamente decidir como se darão os escolhidos a disputar o novo Mundial. Algo que, por sinal, ainda não tem uma data especificada.
Por parte da Conmebol, a ideia seria contar com o apoio dos próprios clubes e acender a ideia nos times campeões de Libertadores que, sem o advento da Supercopa (prevista para acontecer entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, daí o comentário de Caboclo sobre “sacrificar as férias”), não teriam a possibilidade sequer de disputar uma vaga rumo ao novo torneio entre clubes de todo o planeta.