Em carta, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) foi bastante crítica as avaliações iniciais feitas pela FIFA sobre a candidatura da Colômbia para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2023. Candidatura essa que, com o Brasil abrindo mão de sediar o torneio, se tornou a única da América do Sul para receber a próxima edição do Mundial Feminino.
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Em referência a apontamentos do relatório da FIFA de que o chamado “terrorismo nacional” era questão que preocupava pensando na segurança da competição, a Conmebol menciona a existência de “preconceito enraizado” contra o povo colombiano, exaltando que “que hoje vivem um tempo de estabilidade e paz social, fruto do esforço e maturidade de seu povo”.
A questão sanitária também foi elemento mencionado com preocupação pelos especialistas que fizeram o relatório da FIFA apontando que os hospitais do país não teriam estrutura ideal para realizar serviços de emergência. Para esse tema, a Confederação Sul-Americana alertou que hospitais de três cidades importantes do país (Bogotá, Cali e Medellín) estão referenciados como alguns dos melhores em todo o continente, estando eles devidamente aptos a atender todo e qualquer caso.
Tamanha foi a contrariedade apresentada pela entidade que rege o futebol na América do Sul que o posicionamento que encerra a carta mostra tom que incita dúvidas sobre “a experiência ou as habilidades” dos responsáveis pelo relatório:
“Diante de tantos erros, vale a pena perguntar qual é a experiência ou as habilidades que comprovam a solvência dos autores deste relatório técnico. Também é necessário acrescentar que, embora a introdução fale sobre ‘avaliação exaustiva’, a ausência de fontes formais ou estatísticas críveis para apoiar as conclusões que desqualificam a candidatura da Colômbia é notória e muito impressionante.”