O nome do ex-jogador paraguaio Diego Gavilán soa bastante familiar para o público brasileiro, especialmente para os torcedores de Grêmio e Internacional, clubes que o hoje treinador defendeu no país além de passagens mais fugazes por Flamengo e Portuguesa.
Leia mais: Ex-comandante do Inter, Coudet avalia primeira temporada no Celta
Luiz Júnior tem bons números com a camisa do Famalicão
Hoje trabalhando como técnico do Cerro Porteño na categoria Sub-23, Gavilán chegou a retornar ao Brasil quando dirigiu o Pelotas no Gauchão em 2019, mas acabou saindo com a eliminação da equipe na primeira fase. Entretanto, ele entende que vem se preparando o suficiente para ter uma nova oportunidade de escrever sua história no futebol brasileiro:
“No Cerro a gente fazendo um trabalho mais voltado para a preparação dos últimos detalhes, vamos dizer assim, de um jogador com potencial para o time principal. Essa é a principal tarefa. Lógico que também desenvolvemos desde a base a mesma linha de trabalho que seja compatível com a ideia de professor Arce, no time principal. Eu digo que sempre me preparo para trabalhar em um mercado competitivo como é o Brasil. Há um tempo atrás tive essa possibilidade no Pelotas quando disputei o Gauchão de 2019. Gostei demais e por isso gostaria de ter essa possibilidade novamente em algum clube. Mas acredito que o mais importante é a gente estar sempre pronto. Como estou agora.”
Em semana de Paraguai x Brasil pela oitava rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, o ex-atleta não deixou de fazer sua avaliação sobre o confronto onde ressaltou o entrosamento e a longevidade da passagem de Tite pela Seleção Brasileira. Mesmo assim, preferiu não necessariamente apontar um “favorito”:
“Espero um jogo bem disputado, assim como são todos os jogos das eliminatórias. O Brasil tem uma equipe já montada a um tempo mais longo e com o mesmo treinador, mas nessa convocação tiveram algumas novidades. Já o Paraguai tem um tempo curto com seu treinador e além de isso estão tentando colocar em prática um modelo de jogo diferente. Isso teve alguns resultados bons e outros não tão bons principalmente jogando em casa. Acho que vai ser um jogo bonito de se ver pela rivalidade que gera sempre um jogo entre Paraguai e Brasil.”
Pensando no contexto geral da campanha que a Albirroja pode fazer nas Eliminatórias, Gavilán entende que há peças qualificadas para a montagem da equipe pensando em retornar a fase de grupos da Copa do Mundo, algo que não ocorre há duas edições.
“A última vez foi em 2010 quando fizeram uma baita Copa do Mundo. Mas depois infelizmente não conseguimos voltar. Acho que a transição de gerações pagou um preço muito alto para poder voltar para as seguintes copas. Ficamos perto da Rússia mas infelizmente no último jogo vacilamos contra a Venezuela. Mas acredito que agora temos mais chances. São jogadores jovens, mas com muita bagagem dentro do futebol. O fato é que não conseguimos carimbar esses bons momentos com bons resultados na seleção até aqui”, analisou.
