O sorteio da tarde dessa terça-feira (1) na sede da Conmebol colocou frente a frente nas oitavas de final da Copa Sul-Americana duas equipes que, além de um rico histórico continental, participaram de um confronto digno de muita polêmica na Libertadores de 2018: Independiente e Santos.
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Na oportunidade, a equipe brasileira reclamou bastante da punição aplicada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por conta da escalação irregular do meio-campista uruguaio Carlos Sánchez, nome que deveria cumprir punição por suspensão datada ainda de 2015, pela Sul-Americana, quando ainda jogava pelo River Plate.
A pena em questão foi reverter o 0 a 0 obtido dentro de campo para um 3 a 0 favorável ao Rojo que, com o empate posterior sem gols no Pacaembu pelo jogo da volta, acabou avançando de fase.
Como Sánchez não defendeu mais nenhuma equipe participante de torneios sul-americanos, ele deveria cumprir a pena justamente contra o Independiente. Porém, no sistema de consultas da Conmebol chamado de COMET, a pena em questão não constava, sendo esse o principal argumento santista quando tentou reverter a punição.
A situação acabou indo parar no Tribunal Arbitral do Esporte onde, somente pouco menos dois anos depois (mais precisamente em maio de 2020), a decisão de dois dos quatro pleitos exercidos pelo Santos foram atendidos referentes a não arcar com os custos do processo e o reconhecimento que o erro na escalação de Carlos Sánchez teve como principal responsável o sistema de consulta da Conmebol. No mais, o 3 a 0 aplicado em pena original pela entidade sul-americana foi mantido onde, consequentemente, a decisão da Conmebol seguiu válida.