Inegavelmente, Gabigol fez o suficiente desde sua chegada ao Flamengo, em 2019, para estar no hall dos maiores ídolos da história do clube. Seja em títulos (11) como em números individuais da ordem de 153 gols e 43 assistências em 268 compromissos pelo Mengo. Desse modo, se colocando como o sétimo maior artilheiro de todos os tempos no clube da Gávea.
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Entretanto, o jogador de 27 anos viveu um ano de 2023 com questões tanto dentro como fora das quatro linhas. Não à toa, ele passou de uma encaminhada renovação contratual a um ‘compasso de espera’ entre ele e a diretoria flamenguista.
Segundo informação recentemente veiculada pelo jornal O Globo, as tratativas existentes no fim de novembro esfriaram, principalmente, pelo lado financeiro. Mais especificamente, em razão de gatilhos inclusos na proposta do jogador para os dirigentes do Flamengo.
Além da elevação salarial para R$ 2 milhões mensais, Gabigol teria incluído diversos bônus a serem pagos semestralmente até o fim do novo acordo, previsto para dezembro de 2028. Com isso, o total do valor acumulado nas parcelas semestrais do chamado ‘bônus de permanência’ chegaria a R$ 54 milhões.
Para se ter uma ideia de quanto esses números representariam, o Fla gastou, no ano de 2020, R$ 96,9 milhões para comprar Gabigol junto a Inter de Milão. Logo, no pedido de renovação proposto pelo atleta, o clube gastaria mais da metade do que investiu na aquisição para manter o atacante no elenco.
Neste momento, o acordo entre as partes tem validade até o fim de 2024. Algo que, naturalmente, também traz mais tranquilidade ao Flamengo em meio aos rumores sobre uma possível investida do Corinthians.
