Atual campeão Brasileiro, o Palmeiras termina a temporada 2019 de uma maneira não tão agradável. Sem conquistar nenhuma taça e com uma queda brusca de rendimento pós-Copa América, a exigente torcida do Verdão clama por mudanças no elenco e diretoria para retomar o topo do futebol nacional no ano que vem.
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Um dos principais alvos é Alexandre Mattos. O homem forte do futebol do clube é contestado pelas contratações duvidosas, como, por exemplo, o atacante Carlos Eduardo, que chegou após uma transação milionária e só decepcionou dentro de campo.
Ciente da insatisfação da massa alviverde, o Futebol Latino listou abaixo as 10 contratações que não surtiram efeito sob a batuta de Mattos. Confira:
Ryder: Contratado no começo de 2015, o meio-campo teve pouquíssimas oportunidades com Osvaldo de Oliveira e foi embora do Verdão sem deixar saudades.
Aranha: Após encerrar o seu vínculo com o Santos, o arqueiro desembarcou na Academia de Futebol e não foi feliz. Na época, Aranha teve a concorrência de Fernando Prass, que vivia a sua grande fase da carreira e obrigou o goleiro a respirar novos ares no ano seguinte.
Leandro Almeida: Revelado pelo Atlético-MG, o defensor chegou ao Palmeiras após uma passagem regular pelo Coritiba. No Verdão, Almeida demonstrou muita dificuldade de adaptação e falhava de maneira constante, o que fez a sua passagem encerrar rapidamente pelos lados do Allianz Parque.
Régis: Pouca gente se lembra, mas o armador Régis também vestiu as cores do Verdão. Em 2016, na baciada do começo do ano, o meio-campo chegou ao Palestra Itália com a expectativa de aumentar a concorrência no setor, mas foi embora após a chegada do técnico Cuca, que pegou o time perto da zona de rebaixamento do Paulistão.
Michel Bastos: Jogador de Copa do Mundo, Michel Bastos veio ao Palmeiras depois de muita insistência de Alexandre Mattos. O dirigente era fã do meio-campista, que pouco rendeu dentro do Verdão e foi embora após um ano e meio.
Felipe Melo: Titular do Palmeiras e adorado pelos torcedores, Felipe Melo entra na lista por conta da indisciplina. Se a qualidade técnica é inquestionável, o número de suspensões joga contra ao volante, que costuma habitar os camarotes em dias de jogos decisivos, como, por exemplo, final do Paulista-18 e quartas de final da Libertadores-19.
Borja: A contratação mais cara da história do Palmeiras deu errado. Mattos entrou em guerra com o futebol chinês e trouxe o atacante para o time da Pompeia. Tímido fora de campo, Borja demorou a se adaptar e atravessou um bom momento em 2018, quando foi o artilheiro da Libertadores. O problema é que em três anos, o colombiano colecionou mais questionamentos e reclamações do que gols.
Deyverson: Apesar da entrega dentro das quatro linhas, Deyverson costuma irritar os torcedores por conta dos erros técnicos. O auge dele aconteceu sob o comando de Felipão, quando anotou o gol do título nacional do ano passado. Porém, o número de gols perdidos joga contra a sua permanência.
Carlos Eduardo: O caso mais emblemático da gestão Mattos no Palmeiras é Carlos Eduardo. O atacante custou nada mais que R$ 25 milhões e nunca conseguiu entregar o futebol que fez a diretoria gastar rios de dinheiro. Em quase um ano, o seu único jogo positivo foi contra o São Paulo, no estadual.
Felipe Pires: Assim como Carlos Eduardo, Felipe Pires chegou ao Palmeiras com a missão de ajudar Dudu e William Bigode com as jogadas pelo lado de campo. O problema é que também não conseguiu jogar bem e foi embora do Verdão no meio da temporada. Atualmente, o jogador está no Fortaleza.