O Fluminense, 15 anos depois, está novamente em uma final de Libertadores. Diante do Internacional, o Tricolor saiu perdendo logo no início da partida, mas obteve uma virada espetacular, já nos minutos finais, e carimbou sua vaga após vencer por 2 a 1. Agora, o time das Laranjeiras aguarda a definição de seu oponente que virá amanhã (5) no embate entre Palmeiras e Boca Juniors. Na ida, em Buenos Aires, houve empate sem gols.
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Primeiro tempo
Depois de começar com um volume de jogo não apenas mais intenso como também de maior compactação entre as linhas, com somente nove minutos, os donos da casa abriram a contagem graças, também, a um ‘golpe de sorte’ favorável ao Colorado.
Em cobrança de escanteio executada por Alan Patrick, o goleiro Fábio saiu da meta para neutralizar o lance, mas tropeçou no pé de um companheiro, o zagueiro Nino, e a jogada ficou ainda mais favorável para Gabriel Mercado testar pro fundo das redes.
Na sequência do compromisso, o que se viu foi o Fluminense tentando se impôr com o estilo de jogo baseado na posse de bola e volume de oportunidades criadas. Porém, os erros de passe em adendo a marcação mais ajustada do Inter faziam os anfitriões dominarem o confronto e só não ampliarem a dianteira graças a boas defesas de Fábio.
Já nos minutos finais da etapa inicial, a natural necessidade de diminuir a intensidade na marcação por parte do Colorado deu mais espaço e possibilidades ao Tricolor das Laranjeiras crescer de produção no jogo. Porém, mesmo assim, na grande chance onde Germán Cano chutou e viu a bola acertar a trave, o lance já estava paralisado por conta de impedimento.
Segundo tempo
Diferente do que vinha sendo toda a eliminatória até então, o confronto na etapa complementar entrou em ritmo mais ‘truncado’, especialmente, pelo recuo maior da postura apresentada pelo Internacional frente a necessidade do seu adversário em se arriscar pelo empate.
Por sua vez, o Flu não hesitou em arriscar mais nos momentos em que tinha o controle da bola. A movimentação, especialmente com a entrada de John Kennedy, ganhou velocidade na puxada de contra-ataque, mas ainda não conseguia finalizar com perigo para fazer Sergio Rochet trabalhar de maneira verdadeiramente exigente.
Mesmo com esse contexto, o Inter teve duas oportunidades incríveis para deixar a vantagem mais confortável. Porém, tanto a cabeçada como um contra-ataque onde ficou cara a cara com o goleiro Fábio, a bola foi pra fora e deixou o compromisso em aberto. A partir daí, a virada carioca se construia.
Aos 35 minutos, Germán Cano saiu da função de centroavante e tocou em velocidade para John Kennedy ganhar da marcação e tocar de cavadinha, na saída do goleiro Sergio Rochet. O lateral-esquerdo ainda tentou fazer o corte em cima da linha, mas a pelota acabou passando e os cerca de quatro mil torcedores do Flu presentes no Beira-Rio soltaram o grito. Seis minutos depois, Yony González conduziu pelo lado direito, tocou para o meio onde John Kennedy tentou dominar, mas acertou um lindo toque de calcanhar onde Germán Cano chegou batendo com força, vencendo Rochet e colocando o Fluminense em sua segunda final de Libertadores.