Apesar do largo placar de 4 a 0 aplicado pelo Canadá diante de Martinica na estreia da Copa Ouro, o time caribenho colocou em muitos momentos a zaga canadense em apuros. Entretanto, pecando nas finalizações e diante de um ataque mais mortífero, acabou sucumbindo em duelo disputado no lendário estádio Rose Bowl na cidade de Pasadena, na Califórnia.
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Primeiro tempo
A posse de bola e iniciativa para buscar mais o jogo era canadense no princípio, mas isso não impediu que fossem Les Matinino a oferecerem o primeiro momento de maior probabilidade de gol em Pasadena. Após cruzamento na área feito por Karl Vitulin, a bola passou por Stephane Abaul e Kevin Parsemain, na pequena área, acabou chutando “mascado” a bola que ficou nas mãos de Milan Borjan.
A saída de bola dos Les Rouges era motivo de preocupação, principalmente quando a pressão era feita diretamente nos passes de Borjan, algo refletido na reação das arquibancadas do mítico Rose Bowl.
No mais, o Canadá tentava de todas as formas encontrar a melhor estratégia de furar a bem montada zaga de seu oponente onde a exploração de Alphonso Davies era, em via de regra, a alternativa mais escolhida. Além de boa cabeçada do camisa 12 tirada em cima da linha pela zaga de Martinica, uma cabeçada do defensor Derek Cornelius foi defendida providencialmente por Loic Chauvet antes dela voltar no corpo do zagueiro e ir para a linha de fundo.
E se a zaga dos caribenhos davam pouca margem de erro até aos 33 minutos, no primeiro equívoco onde Chauvet tocou muito forte para o domínio do volante Daniel Hérelle, o jovem atacante Jonathan David estava atento para roubar a bola e, frente a frente com o arqueiro, esbanjou tranquilidade para bater tirando do mesmo e fazer o primeiro tento da Copa Ouro 2019.
Ao contrário do que podia se imaginar, Martinica seguiu tentando o jogo de igual pra igual e, dos pés de Parsemain, teve três oportunidades claras de marcar. Mas duas intervenções excelentes de Borjan e uma bola que passou bem perto da trave direita canadense levaram o duelo para o intervalo apenas com o 1 a 0 Canadá.
Segundo tempo
Mantendo o domínio territorial da primeira parte, logo aos seis minutos de jogo David saiu bem de sua posição legal em ótimo passe de profundidade dado por Samuel Piette e, novamente de frente com Loic Chauvet, bateu deslocando o arqueiro e fez o seu segundo tento no jogo, o segundo dos Les Rouges.
Quatro minutos depois, Hérelle foi mais rápido que a zaga canadense e, depois da roubada de bola, chutou bola bastante venenosa que raspou o travessão de Milan Borjan.
O confronto seguia bastante franco com o selecionado de Martinica demonstrando incrível força mental para, apesar da já considerável desvantagem, manter seu padrão de jogo e a boa exploração principalmente das laterais para rondar a defesa do Canadá. Contudo, acabou também pagando o preço por seguir se expondo defensivamente diante de um ataque que, se não estava sendo volumoso, era eficiente quando chegava.
Aos 18, David Hoilett aproveitou belo cruzamento de Davies e tocou para defesa de Chauvet onde, no rebote, ela voltou em Hoilett e entrou. Quatro minutos depois, foi a vez do meio-campista e capitão canadense, Scott Arfield, domianr bem dentro da área e bater com a parte interna do pé tirando bastante do goleiro de Martinica e encerrando a contagem na Califórnia.