A Copa América vai começar na próxima quinta-feira (20) e, naturalmente, desperta o interesse de nomes que possuem grande convívio com o futebol do continente. Um desses casos é Vinícius Eutrópio, técnico que possui passagem recente pelo Tacuary, do Paraguai, além de ter dirigido o Bolívar, em 2018.
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Em virtude de tal experiência, o profissional ressalta quais são as suas expectativas em relação a disputa que se aproxima:
“O que eu espero dessa próxima edição da Copa América são jogos equilibrados, porque todos os jogadores estão jogando em competições de alto nível. Porém, existe uma particularidade. A maioria dos jogadores estava na Europa, estão no final de temporada, e isso também pode, de certa forma, influenciar negativamente o desempenho de alguns.”
Seleção
Especificamente sobre a Seleção Brasileira, Eutrópio torce para que o trabalho de Dorival Júnior seja notado de maneira positiva. Na sua avaliação, apesar da importância de um possível título, ele frisa que esse não deve ser a única meta na competição:
“Espero, realmente, que a Seleção consiga manter esse ritmo com o Dorival e seja campeã sabendo que isso não é o mais importante no momento.”
Albirroja
Vindo do Paraguai, o treinador brasileiro de 57 anos também faz uma análise do selecionado que conta com o palmeirense Gustavo Gómez como capitão.
“A seleção do Paraguai é uma seleção que também conta com grandes jogadores. Porém, não vive um momento muito bom nas Eliminatórias da Copa e eu acredito que essa Copa América vai ser fundamental para eles estarem juntos, treinarem o tempo todo, para adquirir novamente a confiança através dos resultados. É uma grande chance para eles. Então, eles vão vir muito focados nesse sentido. E, principalmente, tentar tirar todas as dúvidas e os questionamentos que existem sobre a seleção justamente pelos resultados que não estão tendo”, afirmou.
La Verde
Por fim, Eutrópio ainda comentou sobre a Bolívia, selecionado que conta com o compatriota Antônio Carlos Zago na direção técnica.
“É a Bolívia do nosso treinador brasileiro, né, o Antônio Carlos Zago. A gente vai estar numa torcida também particular pelo treinador brasileiro, pelas amizades que fiz na Bolívia, o carinho que eu tenho pelo país. É um grande desafio, porque eles não vão ter, como nos jogos de Eliminatórias, a vantagem de jogos na altitude. Então, vai ser realmente um desafio muito grande para a seleção jogar de igual para igual e, assim, adquirir também uma confiança necessária para o restante das Eliminatórias. Mas espero que a Bolívia consiga se superar e enfrentar essas grandes seleções”, concluiu.