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Com passagem pela Europa, zagueiro relembra ameaça de morte na Costa Rica

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Foto: Divulgação/Gudja United

Se em qualquer tipo de situação receber uma ameaça de morte parece impensável, imagine só ser alvo desse tipo de situação pelo fato de ter defendido um clube rival? Foi isso que viveu o zagueiro costarriquenho Allan Miranda quando defendia o Alajuelense e foi relembrado por ele em recente entrevista.

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Em material publicado na versão guatemalteca do portal da ESPN, Allan conta que a sua experiência defendendo a LDA, do ponto de vista geral, foi positiva. Entretanto, sem deixar de considerar os lamentáveis episódios que ocorreram em ameaças virtuais além de xingamentos que ele ouvia direcionados a ele e sua família pelo fato de, duas temporadas antes, ter defendido o arquirrival Herediano:

“Estava muito feliz na Alajuelense. Recebi muito apoio dos companheiros e da diretoria, mas teve uma outra parte que não gostou por eu ter chegado do Herediano. Faziam perfis falsos onde me ameaçavam. Cheguei em um momento onde não queria nem que minha família fosse ao estádio por conta dos insultos. Nem ao supermercado. Era preocupante, então, para evitar isso, eu ficava no carro ou pedia para trazer as coisas.”

O atleta que acumula cinco convocações para a seleção da Costa Rica fez um paralelo do que passou em sua terra natal com o que viu na cultura de Malta, país europeu próximo a Itália, onde viveu por um ano defendendo o Gudja United.



“A passagem por Malta me ajudou a recuperar muitas coisas. Ali tudo é diferente porque as pessoas apoiam muito, mesmo se estiver perdendo. Eles saem do estádio e ninguém nunca vê de forma negativa, mas sim incentivam e felicitam os jogadores pelo esforço. Se pode ir tranquilamente que ninguém vai te insultar. É uma cultura muito sadia”, descreveu Miranda.

Aos 32 anos de idade, Allan Miranda defende atualmente o Comunicaciones, da Guatemala, onde se vê cercado de compatriotas (Michael Umaña, Jostin Daly e Andrés Lezcano) que facilitaram bastante a sua adaptação ao clube da Cidade da Guatemala:

“A maioria das pessoas que estavam no Antigua (outro clube guatemalteco que passou) comigo agora estão aqui. O Michael conheço muito bem pela passagem na Seleção Nacional, temos uma boa relação e, inclusive, estando na Europa sempre nos falávamos, vive perto de casa, é um ídolo e um exemplo na Costa Rica. Com Andrés me dou bem, e Justin vive no mesmo edifício que eu. Ademais, estivemos no Herediano e fomos vizinhos.”

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