Com mais precisão, The Strongest vence o clássico e o título do Apertura

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Foto: Arte Futebol Latino

Depois de uma espera de duas temporadas e contando na rodada anterior com o milagroso gol de empate do Sport Boys diante do arquirrival Bolívar, o The Strongest fez a sua parte e, no duelo de desempate do Apertura, venceu o clássico de La Paz por 2 a 0.

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Mal o jogo havia começado e, com somente três minutos de bola rolando, o zagueiro Luis Gutiérrez do Bolívar e o experiente meia-atacante Pablo Escobar da equipe rival se envolveram em uma dividida onde Escobar levou a pior e, incomodados com a forma que o defensor celeste chegou no lance, a tirada de satisfação dos jogadores do Tigre causou uma confusão generalizada, mas logo contida.

Passado o momento de maior nervosismo, apesar de ter mais a posse de bola, o Strongest preferia apostar em lances de bola longa para conseguir encontrar a defensiva do rival desprevenida ignorando o forte calor que fazia em La Paz. Pelo lado dos comandados de Beñat San José, a estratégia era de troca de passes e tentar abrir a defesa do Tigre com mais tranquilidade.

O primeiro grande momento do jogo foi aos 24 minutos quando, após passe vindo do lado direito da grande área de Raúl Castro, o meio-campista Walter Veizaga chegou de frente para a meta bolivarista de Diego Zamora, mas acabou isolando.

Por outro lado, uma saída atabalhoada do arqueiro Daniel Vaca com 30 minutos quase deu a ponta do marcador ao Bolívar, mas Juanpi Callejón não conseguiu evitar com que a bola saísse pela linha de fundo. E, se os celestes não aproveitaram o erro do oponente, o mesmo não se pode dizer do The Strongest.

Aos 31, a zaga azul se atrapalhou para fazer o corte dentro da sua grande áreacom os zagueiros Ronald Eguino e Nelson Cabrera fazendo com que a bola acabasse sobrando limpa para Fabricio Pedrozo, que bateu de chapa no canto direito de Zamora para explodir a torcida amarela e preta no Hernando Siles.

O tento visivelmente desconcentrou o Bolívar e deu ânimo aos stronguistas, que só não ampliaram com 38 graças a uma gigantesca intervenção de Zamora em finalização de Diego Wayar.

Estando com a vantagem no marcador, o The Strongest se limitou a dar mais campo ao seu arquirrival na etapa complementar e aproveitar os espaços dados pelo Bolívar, que não conseguia imprimir um ritmo de pressão necessário para, ao menos, estar mais próximo de empatar o confronto.

Sem conseguir ser efetivo diante da adversidade, o Bolívar não só ficou em dificuldade com sua própria incapacidade como também não contava com uma bela tabela de Escobar e Alejandro Chumacero aos 30 minutos que resultou em um toque preciso do camisa 10 aurinegro na saída de Zamora, 2 a 0 Tigre.

Com isso, os minutos finais ficaram ainda mais tensos e, salvo o princípio de uma nova confusão entre o lateral-esquerdo espanhol do Bolívar, Sánchez Capdevila, e Chumacero, o clássico ainda teve o gol de Callejón para diminuir a desvantagem bolivarista aos 43 minutos e deixar o jogo eletrizante. Porém, algo que não foi suficiente para, com o apito final do árbitro Guery Vargas, a festa da torcida do The Strongest pela conquista fosse finalmente completa.

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