Em um jogo marcado por mudanças de postura no decorrer do confronto, a Sérvia foi mais efetiva e ganhou da Costa Rica por 1 a 0 em jogo do Grupo E da Copa do Mundo realizado na cidade de Samara.
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O jogo
O início dos costarriquenhos foi mais intenso do que os sérvios na troca de passes e implementação do ritmo de jogo, de certa forma até surpreendente mediante os últimos desempenhos dos Ticos.
Além de conseguirem neutralizar muito bem o meio-campo dos europeus com a marcação mais retraída, quando tinha a bola a Costa Rica trabalhava bem na movimentação e encontrava os espaços. Ao ponto de, aos 11 minutos, um cruzamento na grande área encontrar livre o zagueiro Giancarlo González que acabou cabeceando por sobre a meta de Vladimir Stojkovic.
Depois dos 15 minutos, o selecionado do leste europeu passou a ser mais presente na intermediária adversária e foi, aos poucos, “empurrando” a marcação costarriquenha para mais perto do arqueiro Keylor Navas.
Mesmo sendo efetivo na estratégia no sentido de dominação territorial, não houveram finalizações que realmente ameaçassem a meta do goleiro latino. A melhor oportunidade de gol para a Sérvia, em linda bicicleta dada por Milinkovic-Savic dentro da grande área, acabou invalidada pela arbitragem com a marcação equivocada de impedimento.
Segundo tempo
O que faltou nos 45 iniciais aos sérvios aconteceu logo com cinco minutos em lance protagonizado pelo camisa 9, Aleksandar Mitrovic. Ganhando na velocidade da zaga da Costa Rica, mais precisamente de González, ele ficou frente a frente com Navas e viu o arqueiro praticar uma grande defesa em seu chute rasteiro.
A pressão seguiu maior do lado europeu e, através da bola parada, o experiente lateral-esquerdo Aleksandar Kolarov esbanjou categoria. Aos 10 minutos, o camisa 11 bateu de pé- esquerdo no ângulo de Keylor Navas e, mesmo o arqueiro pulando alto e rapidamente, não conseguiu chegar na bola.
Depois do gol, a Sérvia recuou sua marcação e viu a Costa Rica voltar a ser superior na posse de bola e movimentação ofensiva. Porém, com a maioria de suas oportunidades calcadas na bola parada que constantemente era alçada na grande área.
Mesmo na sua postura retraída, os europeus ainda quase ampliaram em chegada no ataque de Filip Kostic que acabou não conseguiu tocar para as redes com o gol vazio. Assim, o marcador se manteve inalterado novamente até o apito final do árbitro senegalês Malang Diedhou.