Tendo o arqueiro Eduardo García como a figura mais destacada, a seleção do México carimbou seu passaporte para a decisão do Mundial Sub-17.
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Após empatar no tempo normal por 1 a 1 contra a Holanda no estádio do Bezerrão, o camisa 1 foi determinante com três intervenções nas penalidades e, agora, a Tri espera o oponente que vem do confronto entre Brasil e França. O embate em questão acontece também nessa quinta-feira (14) no Bezerrão, só que às 20h (horário de Brasília).
Primeiro tempo
No sentido de chegadas ao plano ofensivo, os dois times pareciam bastante equilibrados e com maior facilidade de superar a marcação explorando a bola aérea, tanto que os goleiros Calvin Raatsie e Eduardo García precisaram ficar atentos pela primeira vez em falta cobrada direto pro gol pelos mexicanos e em cabeçada firme de Jayden Braaf onde García fez boa intervenção.
Todavia, pensando na questão da posse de bola, quem controlava as ações da partida era a equipe europeia até mesmo pela característica de jogo mais trabalhado, tentando encontrar os espaços na base da movimentação e troca de passes ao invés da alternativa de velocidade escolhida pela Tri.
Dentro da sua filosofia, os holandeses até conseguiram ser os primeiros a balançarem as redes com Naci Unuvar aos 27 minutos. Depois de chute forte dado por Braaf e espalmado apenas parcialmente por Eduardo García, o camisa 11 testou pras redes, mas o árbitro Guillermo Guerrero, do Equador, pegou falta sobre o arqueiro mexicano por já estar com a bola nas mãos.
A tônica de dominância territorial da Laranja Mecânica persistiu até o fim da etapa inicial. Mas, apenas com uma finalização mais aguda de Braaf que passou do lado esquerdo de García, o duelo seguiu sem gols.
Segundo tempo
Se nos primeiros 45 minutos o domínio holandês era mais territorial do que em oportunidades, a volta do intervalo mostrou um panorama bem mais agudo para os europeus e menos produtivo para os latinos.
Apertando mais a marcação na saída de bola do México, a equipe laranja chegou com pelo menos três finalizações claras para abrir a contagem, mas o travessão, o goleiro Eduardo García e também a “pressa” na batida de Youri Regger, livre de marcação, evitaram que o primeiro gol saísse no Bezerrão.
Entretanto, aos 28 minutos e depois de muita persistência, o zagueiro Melayro Bogarde aproveitou bola do lado esquerdo, deu uma finta sensacional na marcação e cruzou rasteiro para Regger tocar dessa vez de maneira precisa, rasteira, tirando García do lance. Festa holandesa e placar aberto no Distrito Federal.
Quando parecia que a Holanda teria condições de administrar melhor o resultado e seguir aplicando a sua superioridade, na bola parada a Tri foi precisa em uma linda cobrança de falta do talentoso Efrain Alvarez. Cinco minutos depois do placar aberto, o camisa 18 bateu com a medida certa de força e curva mandando no canto direito de Raatsen que até pulou, mas não conseguiu chegar na bola, 1 a 1.
Aos 36 os mexicanos passaram perto de resolver a situação já no tempo normal, mas Raatsen fez uma defesa incrível em cabeçada de Joel Gómez e o confronto foi para a decisão nas penalidades máximas. Foi nessa hora que o goleiro Eduardo García teve seu brilho máximo, evitando os gols de Taabouni, Braaf e Regeer e garantindo a vaga da Tri na decisão.