Foi suado, sofrido, chorado, com uma dose absurda de emoção. Mas a Copa do Brasil conheceu o seu campeão na noite de ontem no Allianz Parque, sendo o Palmeiras superior a equipe do Santos na cobrança de penalidades máximas e chegando a glória máxima.
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Os primeiros 45 minutos da partida teve uma dose muito grande de tensão por parte das duas equipes, que pouco conseguiram criar perigo aos goleiros adversários.
Na melhor chance santista, Victor Ferraz acertou a trave direita de Fernando Prass estando de frente com a meta palmeirense. Pelo Verdão, Lucas Barrios acabou cabeceando para o chão e obrigou o arqueiro Vanderlei a operar um milagre.
A segunda etapa veio e os dois lados pareciam ao menos mais inspirados em explorarem mais o aspecto técnico do que apenas a “guerra de nervos” que acontecia até então. E, com a bola rolando mais fácil, foram os anfitriões que se deram melhor.
Logo aos 11 minutos, uma tabela do ataque alviverde encontrou Robinho que, de frente para Vanderlei, apenas rolou para o lado esquerdo para Dudu fazer o primeiro tento do jogo e estremecer o Allianz Parque.
Mesmo com o clima ainda de nervosismo, os ânimos dos donos da casa pareciam ter se acalmado e, do lado do Peixe, o cansaço físico dos atletas era visível no semblante e nas seguidas lesões musculares.
Aos 39, Dudu apareceu para completar dentro da pequena área uma jogada vinda da ponta esquerda do ataque do Palmeiras com uma cabeçada de Jackson e colocou 2 a 0 no placar, resultado já suficiente para dar a taça a equipe verde. Porém, nada seria decidido no tempo normal.
Com 41 minutos, Ricardo Oliveira completou um escanteio desviado na primeira trave por Werley e recolocou o Santos vivo na disputa forçando a disputa de pênaltis.
Chegando mais inteiro e contando com o escorregão de Marquinhos Gabriel e a defesa de Fernando Prass na cobrança de Gustavo Henrique, ficou nos pés do camisa 1 (sim, nos pés!) a decisão e o capitão palmeirense converteu a penalidade que deu o terceiro título da Copa do Brasil a Sociedade Esportiva Palmeiras.
