*Por José Calil
Cavani não fica mais em Paris. Ele não quer, já deu várias demonstrações disso. O clube muito menos. Como já era de se esperar, quando um jogador desse nível está no mercado, as especulações surgem de todos os lados. E os torcedores passam a sonhar.
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Aqui no Brasil se falou em São Paulo, pela amizade que Cavani tem com Lugano. O próprio Lugano desmentiu. Depois Flamengo e Palmeiras, que contratam todo mundo, surgiram como candidatos. O Internacional também entrou na parada. Mas nada disso caminhou.
O Boca Juniors fala em levá-lo para a Argentina. A volta ao Uruguai, onde ele só jogou pelo Danúbio, seria a óbvia alternativa de quem quer ficar perto de casa. Nesse caso, o Peñarol, dirigido pelo amigo Forlán, aparece como favorito.
Mas a grande verdade, meus amigos, é que ele deve ficar mesmo na Europa. Aos 33 anos, Cavani ainda tem muita lenha para queimar lá pelo Velho Mundo. O Atlético de Madrid é o destino mais provável. Mas há outros interessados. E essa concorrência é desleal para qualquer clube da América do Sul. Não dá para competir.
A não ser que algum motivo familiar force um retorno imediato, tudo indica que nós continuaremos a ver Cavani desfilar seu grande futebol bem de longe. Para os clubes sul-americanos, Cavani continua sendo apenas um sonho.