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Coluna de José Calil: o que será da Libertadores?

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Foto: Norberto Duarte/AFP

*Por José Calil

Sou um intransigente defensor da ideia de que todos os campeonatos interrompidos por causa da pandemia da Covid-19 devam ser retomados e encerrados dentro de campo assim que as condições sanitárias de cada local permitam.

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Reconheço, entretanto, que a situação da Copa Libertadores preocupa e não é pouco. Existem alguns empecilhos que tornam a retomada da competição bastante difícil. São problemas de resolução muito complicada.

A Libertadores necessita de onze datas para ser finalizada. São quatro ainda da fase de grupos mais seis entre oitavas, quartas e semifinal e a grande final marcada para o Maracanã. São jogos marcados para locais com realidades muito diferentes.

Enquanto que no Equador corpos de vítimas são empilhados pelas ruas, no Chile a situação parece mais controlada. Na Argentina, o povo está respeitando mais a quarentena. No Brasil, de dimensões muito maiores, cada estado vive a doença de uma maneira. Na Venezuela, os números apresentados não se mostram reais. Na Colômbia, o pico de contaminações ainda não chegou. E assim por diante. Como harmonizar tudo isso???

Embora a Conmebol tenha se pronunciado oficialmente garantindo a conclusão normal da disputa com uma rápida retomada e o nosso site tenha apurado a intenção de que isso ocorra em agosto, a grande verdade é que essa realidade parece muito distante.

Num momento em que a América do Sul se aproxima de viver os dias mais terríveis da pandemia, quando viajar está cada vez mais difícil, pensar no recomeço e na conclusão da Libertadores 2020, mesmo que sem a presença de público nos estádios, é apenas um sonho. E, hoje em dia, sonhar não está nada fácil.

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