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Coluna de José Calil: o gol do Gabigol volta já

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

*Por José Calil

Vida de artilheiro é assim mesmo. Às vezes, parece que a fonte secou. Mas logo a água volta a jorrar. Sem marcar há sete jogos, é natural que Gabriel passe a sofrer cobranças. Mas, quem sabe fazer gols como ele, não desaprende.

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Mais importante do que fazer contas é entender as razões das dificuldades que o atacante está passando. A primeira delas é a condição física. Gabriel está visivelmente acima do peso. Assim, a movimentação diminui e as oportunidades de ficar cara a cara com o gol também. Mas não é só isso.

Bruno Henrique, seu parceiro de ataque, também caiu de produção. E, como acontece na dupla de zaga, o rendimento de um atacante impacta diretamente o companheiro. Nada que não possa ser rapidamente resolvido.



A mudança de técnico é outro complicador. Quando um time atinge o estágio do Flamengo de Jorge Jesus e o trabalho é interrompido bruscamente, é inevitável um abalo psicológico. Não se discute a capacidade do novo técnico. Mas, até que ele possa se fazer entender pelos jogadores e que as novas idéias passem a dar resultado, vai tempo.

São circunstâncias de momento. Quando sair o gol, a confiança volta. E, com confiança, outros gols virão. E tudo voltará ao normal. E o normal do futebol brasileiro, hoje, é o Flamengo no topo. É assim que funciona.

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