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Coluna de José Calil: Jesus ou Inácio?

Foto: Divulgação/PAOK

*Por José Calil

Abel Ferreira já está no Brasil. Assistiu o Palmeiras 3 x 0 Atlético-MG e, nessa terça (3), começa a colocar a mão na massa. Num momento como esse é inevitável a pergunta que nos remete a duas situações vividas por compatriotas recentemente aqui no Brasil: será o trabalho dele uma reedição do sucesso de Jorge Jesus no Flamengo ou do rotundo fracasso de Augusto Inácio no Avaí???

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É impossível afirmar uma coisa ou outra. Nem eu sei, nem vocês que estão lendo sabem, muito menos ele mesmo ou quem o trouxe. Trata-se de uma contratação de altíssimo risco. É muito dinheiro investido num desconhecido. Pode dar certo, afinal, o Palmeiras é um clube rico, sempre disposto a abrir os cofres que, em função do sorteio, já está, praticamente, na semifinal da Libertadores. Mas a possibilidade de dar errado é muito maior.

E por que??? As razões são inúmeras. A principal delas é a falta de tempo reinante no futebol brasileiro. Não há tempo para treinamentos para que o técnico conheça a fundo os seus jogadores, para a implantação de novos sistemas de jogo, para a adaptação do treinador às várias peculiaridades do nosso país… não há tempo para nada.

Todo esse contexto se dá diante de uma torcida extremamente exigente e impaciente. Torcida essa ilusionada nas redes sociais pela figura de alguém capaz de, pela simples imposição das mãos, resolver todos os problemas de um time que, desde que foi formado, jamais conseguiu jogar o futebol que dele se esperava.

Ou seja: pode até acontecer de Abel Ferreira ser Jesus. Mas a chance dele ser Inácio é bem maior.

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