*Por José Calil
Aos poucos, as discussões sobre como cada time chegou à final do Paulistão vão se esvaziando. Agora todo mundo quer saber o que vai acontecer nos dois jogos decisivos. E também se há alguma relação com a partida de duas semanas atrás.
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Eu chamei o jogo entre ambos que marcou a volta do futebol após quatro meses de Clássico da Sequela. Sim, porque quem perdesse enfrentaria problemas. Foi exatamente o que aconteceu. Até depredar a entrada da sede do Palmeiras depredaram.
Agora é diferente. Se para o Corinthians aquela derrota significaria uma eliminação precoce e a consequente crise, agora não vai significar nada além da dor de um simples resultado negativo. Já para o Palmeiras, se a derrota passada já teve implicações, imaginem numa disputa de título, dentro de casa, onde, vira e mexe, o Corinthians faz a festa ??? Luxemburgo terá trabalho para lidar com essa situação.
Na formação do time, também será Luxemburgo a ter mais trabalho. Enquanto Tiago Nunes achou o time, não há onde mexer, está dando tudo certo, o treinador do Palmeiras ainda precisa acertar seu lado direito, definir a estratégia para substituir Dudu, se joga com meia ou só com volantes.
Por outro lado, é inegável que o elenco do Palmeiras é melhor, que as opções são muito mais variadas, que o banco de reservas é muito mais consistente. Na hora da decisão, isso pode fazer diferença.
Resumindo: pelo lado racional do futebol, o Palmeiras é favorito, tem mais time. Pelo lado emocional, até com boa dose de misticismo, o favoritismo é corintiano. Faça a sua escolha.