Uma temporada confusa. Assim podemos definir o Colo-Colo em 2016. O time de Santiago do Chile viveu altos e baixos no ano passado e agora encara a Libertadores como a verdadeira salvação da lavoura para 2017.
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Após brilhar em 2015, o time do Cacique iniciou 2016 repleto de confiança e com o projeto Libertadores traçado. A diretoria confiava que o elenco era forte o suficiente para avançar na competição, mas novamente sucumbiu no momento decisivo, e a eliminação em casa para o Independiente Del Valle doeu no coração dos torcedores e dirigentes.
A partir daí as coisas mudaram no Colo-Colo. A torcida perdeu toda a paciência com o técnico Héctor Tapia, jogadores e diretores. O presidente Aníbal Mosa passou a ser cobrado e perseguido pela Torcida Organizada, que em momento de pura revolta, chegou a dar um “enquadro” no mandatário no aeroporto de Santiago .
No segundo semestre, Pablo Guede chegou sem muita festa para dirigir o clube. A contratação veio durante a pré-temporada e os resultados não apareciam dentro de campo. Sem chances de conquistar o título do Apertura, o elenco se fechou em busca do título da Copa Chile para chegar à Libertadores e conseguiu.
Agora, a diretoria mantém os pés no chão e até mesmo o investimento para 2017 não foi tão pesado, já que eles só contrataram três atletas para reforçar o elenco.
Com ou sem investimento, o torcedor do Colo-Colo só exige uma coisa: A classificação para a fase de grupos da Libertadores. Apesar do respeito pelo Botafogo, a hinchada confia que o time tem totais condições de passar pelo Glorioso e voltar a brilhar nos gramados da América do Sul em 2017.