O confronto entre Colo-Colo e River Plate, pelas quartas de final da Libertadores, está indefinido. Nesta terça-feira (17), as equipes se enfrentaram pelo embate de ida, no Monumental David Arellano, e ficaram no empate em 1 a 1. Logo, o jogo que vai determinar o habilitado para encarar Fluminense ou Atlético-MG, na semifinal, ocorre na próxima terça-feira (24). O palco do confronto decisivo, às 19h (de Brasília), será o Mâs Monumental.
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Mesmo de visitante, a ideia de jogo riverista era clara. Com marcação pressão na saída de bola, o River colocou seu oponente em sérias dificuldades já no início da construção dos lances. Desse modo, o Millonario controlava a posse e, antes dos 15 minutos, já tinha quatro finalizações contra nenhuma dos anfitriões. Porém, na primeira vez que o Cacique se livrou da acirrada marcação, o time de Santiago levou muito perigo. Após passe por elevação de Carlos Palacios, Javier Correa ajeitou e Leo Gil carimbou o travessão de Franco Armani.
Depois desse lance, o confronto até ganhou maior contorno de equilíbrio e disputas de bola no meio de campo. E foi na bola aérea que o River Plate, aos 43 minutos, foi para o intervalo com vantagem. Em falta cobrada pelo lado esquerdo, por Marcos Acuña, Germá Pezzella conseguiu espaço para bater de primeira e mandar no canto esquerdo de Brayan Cortés.
Tudo mudou
No segundo tempo, a postura dos times se modificou mediante a necessidade do confronto. Com isso, o Colo-Colo precisou sair mais ao ataque enquanto os visitantes, cientes dessa necessidade, se armaram para aproveitar espaços mais propícios na defesa adversária. Nesse sentido, quem se deu melhor foi o time da casa onde Vidal deu lindo passe, em profundidade, para Palacios bater na saída de Armani. Placar igualado, aos 16 minutos, em Santiago.
O tento não alterou o comportamento de colo-colinos e riveristas no duelo. Assim, as linhas antes avançadas dos argentinos ficaram mais compactas enquanto os donos da casa procuravam espaços na defesa do River na busca pela virada e vantagem nas quartas da Libertadores. Entretanto, prevaleceu a defesa do River Plate que, na base da precaução, sustentou o empate até o apito final do árbitro brasileiro Raphael Claus.