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Clubes brasileiros propõem a CBF mudanças na arbitragem

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Foto: Hélder Rafael

No assunto que tem tomado praticamente todo o tempo em discussões mais acaloradas nos programas esportivos dos últimos tempos, chegou a vez dos clubes brasileiros discutirem abertamente o assunto com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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Em uma reunião realizada na noite de ontem (10) na luxosa sede da mesma, no Rio de Janeiro, representantes de cinco clubes da Série A, dois da série B, um da Série C e outro da Série D levaram algumas propostas para a entidade máxima do futebol brasileiro referente aos procedimentos de arbitragem dentro da partida e também com relação a questões profissionais.

Além da já exigida pelos próprios árbitros proposta de profissionalização também ter sido levantada por Atlético-MG, Atlético-PR, Corinthians, Grêmio, Fluminense (Série A), ABC e Atlético-GO (Série B), ASA (Série C) e Nacional-AM (Série D), foram levantadas as possibilidades de se usar recursos eletrônicos para tirar dúvidas de arbitragem, a criação de um ranking para definição da escala dos mesmos e também descentralizar o poder da Comissão Nacional de Arbitragem, atualmente dirigida apenas por Sérgio Corrêa.

Sobre a proposta do árbitro eletrônico, o presidente corintiano Roberto de Andrade relatou a importância de implantar o sistema em declaração concedida ao globoesporte.com:

“Uma solicitação é para que coloquemos o árbitro eletrônico, para que lances capitais do jogo, um pênalti, uma bola que passou da linha ou não, impedimento, que se consulte o vídeo e tome a decisão baseado no fato. Se o presidente da CBF acatar, já será um passo muito grande.”

Já com relação ao ranking de árbitros, que seria feito através de avaliação por uma empresas terceirizada, quem comentou foi o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello:

“Se a sua escalação, sua remuneração vai depender da nota que você tiver, você não vai errar. Se houver alguém que esteja mal-intencionado, vai pensar duas vezes antes de aplicar um cartão amarelo de maneira indevida, de inverter uma falta.”

O presidente Sérgio Corrêa não comentou sobre as propostas, preferindo argumentar que tornar o árbitro de futebol um profissional não resolverá a questão dos erros:

“Jogador é extremamente profissional e erra. Isso não garante o acerto. Ele erra. É ser humano, vocês não entendem isso. Um erro do árbitro pode definir um jogo, mas e um jogador que erra um pênalti, um chute, quando um jogo está 0 a 0? Estamos com uma média de 8% de erros. Nosso sistema de avaliação é mais duro que o da Fifa. Ajustamos a avaliação, nesse ajuste aumentou o número de erros.”

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