Se habitualmente o clima nos bastidores do Boca Juniors tem sido bastante efervescente com a recente crise técnica da equipe, a situação tem sido potencializada em 2023 com o fato de ser ano eleitoral no clube.
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Palpites para a 13ª rodada do Campeonato Argentino
Atual Vice-presidente e candidato ao cargo máximo do clube Xeneize, Juan Román Riquelme chegou a mencionar, em entrevista recente, que sua confiança em vencer o pleito é tamanha que a proporção de votos seria com percentual favorável “de 95 a 5”.
As palavras tiveram uma rápida e dura reação por parte de Andrés Ibarra, candidato da oposição, em palavras ditas para a Radio Continental. Além de mencionar que a autoconfiança de Riquelme dava ‘vontade de rir’ para ele, não faltaram críticas para a gestão onde o ex-jogador, apesar de não ser o presidente, é visto como a figura de maior peso nas decisões relacionadas ao futebol:
“O Riquelme dizer que vai ser 95 a 5 me dá vontade de rir. Nunca pensei que Riquelme na dirigência poderia funcionar. Tem que ter muita humildade para trabalhar no Boca. Riquelme é o máximo responsável dessa gestão ruim. É muito triste o que está acontecendo. Tivemos muitos problemas com os técnicos e isso se deve a má-gestao dos dirigentes. Muitos jogadores saíram sem contrato. Calculamos entre 35 milhões de dólares que o Boca perdeu (com atletas liberados). O Conselho de Futebol gasta milhões de pesos. Se confunde e entra no vestiário. Há muitos jogadores que não jogam bem e, coitados, agora recebem toda a pressão.”
Em determinado momento, Andrés fez questão de separar o glorioso passado como atleta de Riquelme do período em que o ex-atleta se tornou cartola. Todavia, sem deixar de repetir erros cometidos pela atual gestão:
“Que o Riquelme seja um ídolo esportivo, não há dúvida, como jogador ele está entre os cinco melhores da história (do Boca). O que está acontecendo no Boca é uma loucura. Todos os clubes do mundo são gerenciados por um diretor que trabalha desde o futebol infantil até o profissional.”
A data específica para a realização da eleição presidencial no Boca Juniors ainda não foi estabelecida, sabendo-se apenas que ocorrerá no mês de dezembro. Ou seja, podendo a atual temporada da equipe e suas participações tanto em Campeonato Argetino como em Copa Argentina e, principalmente, na Libertadores como pontos que devem pesar no pleito.
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