*Lauren Berger – Colaboradora do Futebol Latino
No dia 25 de novembro o mundo amanheceu com uma notícia triste: a morte de Diego Armando Maradona. Cinco meses se passaram desde então. Contudo, pouco se sabe sobre o que aconteceu nas últimas horas de vida do Pibe de Oro.
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Assim, os promotores responsáveis pela investigação da morte de Maradona convocaram uma Junta Médica, a fim de determinar se poderiam ter evitado a morte do argentino. Dessa forma, as atividades do Conselho começaram em 8 de março. Em breve devem apresentar os resultados, junto com a definição da situação dos réus.
A equipe investigaa se a casa era um local adequado para a internação ou se não houve negligência médica no caso. Assim, a condenação, que atualmente é de homicídio culposo, pode passar para homicídio doloso eventual.
O principal acusado é o médico pessoal e neurocirurgião de Maradona. Confirmaram que Leopoldo Luque falsificou a assinatura de Maradona em um prontuário no início de setembro do ano passado. Além disso, a polícia apreendeu o celular do acusado, onde conversas e áudios comprometedores com os psicólogos do camisa 10 acabaram sendo revelados.
Enquanto isso, a psicóloga Agustina Cosachov é acusada de homicídio culposo e falsidade ideológica. Ela teria escrito que Maradona estava em boas condições de saúde, quando era ao contrário. Também investigam o colega de Cosachov, Carlos Díaz, por mentir no prontuário.
Além deles, os enfermeiros Dahiana Gisela Madrid, Ricardo Almiron e Mariano Perroni, junto com a médica Nancy Forlini também são investigados. Entre as acusações estão falsificação no relatório médico de Maradona e negligência médica. O Ministério Público acredita que a internação teve deficiências no tratamento de Maradona, junto com erros nos procedimentos.