Após a Copa América de 2015 realizada no Chile, a CONMEBOL resolveu organizar outra edição da competição de seleções no ano seguinte para comemorar os cem anos do torneio sul-americano, que foi disputada nos Estados Unidos.
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A seleção do Chile era a atual campeã, mas todos estavam com as atenções voltadas para Lionel Messi, que vinha de duas frustações consecutivas pela seleção Argentina (vices na Copa do Mundo de 2014 e na Copa América de 2015) e aquela era vista como a grande oportunidade do camisa 10 de levantar uma taça com a camisa principal da Albiceleste.
Os Argentinos faziam uma Copa América Centenário brilhante e Messi estava sendo decisivo (ele terminou o torneio como vice-artilheiro com 5 gols e como o jogador que deu mais assistências: 4). Mas na final contra o Chile, único jogo que a Albiceleste não marcou gol naquela edição da Copa América, o craque do Barcelona não conseguiu ajudar sua equipe e ainda perdeu (ele chutou por cima da meta do goleiro Bravo) a primeira cobrança na decisão por pênaltis, vencida pela La Roja.
Frustrado e muito abalado com mais uma decepção vestindo a camisa da Seleção Argentina, em entrevista após a partida na zona mista, Messi deu a declaração bombástica: “Já deu, a seleção argentina acabou para mim”.
Ao ser questionado se aquela era uma decisão definitiva, La Pulga decretou: “Acho que é uma decisão final. É o que sinto agora. É uma grande tristeza o que nos aconteceu de novo. Foi muito importante fazer a diferença. Hoje aconteceu de eu errar, é isso”, sentenciou Messi, que ainda afirmou que aquela era uma decisão para o bem de todos (dele e da seleção argentina) e que doía nele não poder ser campeão com a camisa da Albiceleste.
Só que o “adeus” da seleção Argentina não durou muito tempo. Em agosto do mesmo ano, por meio de um comunicado, Messi anunciou sua volta à Seleção Argentina e foi convocado pelo técnico Edgardo Bauza. “Me passaram muitas coisas pela cabeça no dia da última final e pensei seriamente em deixá-la, mas amo demais meu país e esta camisa”, declarou o Argentino.
Em seu retorno, La Pulga brilhou ao marcar o único gol da vitória sobre o Uruguai por 1 a 0, colocando a Argentina, na oportunidade, na liderança das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018.
