Conseguindo depois de tempos frustrados na segunda metade de sua passagem pelo Manchester United e no Real Madrid reaver seu melhor futebol com a camisa do Bayer Leverkusen, o atacante “Chicharito” Hernández voltou a estar sob o interesse de um clube que, já em 2013, analisava com bons olhos a sua aquisição: O Valencia.
Leia mais: Matías Almeyda é investigado por suposta fraude fiscal na Argentina
Recuperado de lesão, Messi volta aos trabalhos no Barcelona
Tanto a imprensa mexicana como também o portal inglês Daily Mail bancam a informação que o clube das Astúrias agora comandado pelo italiano Cesare Prandelli, fã do futebol do mexicano de 28 anos, estaria disposto não só a entrar em negociações com o clube alemão como também pagar a multa do atleta, hoje avaliada em 45 milhões de euros (por volta de R$ 160 milhões).
Quando da primeira oportunidade que os dirigentes dos naranjeros demonstram a vontade de contratar Chicharito sendo prontamente refutada por Hernández pelo seu desejo de continuar no Manchester United, o contexto era da necessidade de suprir a ausência de um goleador que havia saído do clube. E se na época esse papel era feito por Roberto Soldado, agora apenas o personagem se modificou, mas a situação é a mesma.
Na atual temporada, o poderio ofensivo do Valencia vinha sendo em grande parte suportado pelo avante Paco Alcácer, mas, na última janela de transferências, o jogador acabou sendo contratado pelo Barcelona e criou a ausência de um jogador com características de centroavante mais experiente, já que os jogadores mais ofensivos ou não contam com o real estilo desejado (casos de Rodrigo Moreno, Rafa Mir, Santi Mina, Nani e Zakkaria Bakkali) ou mesmo não possuem a experiência desejada pela diretoria (caso do jovem Munir El-Haddadi).
Caso a negociação vá a frente, existe a possibilidade dos valencianos terem de enfrentar a concorrência do também espanhol Sevilla que, dirigido pelo argentino Jorge Sampaoli, enxerga em Chicharito uma oportunidade de criar uma concorrência dentro do plantel com o jovem Luciano Vietto e o francês Wissam Ben Yedder.
