O perfil oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) registrou ataques racistas logo após a derrota para a Argentina, no Maracanã, pelas Eliminatórias. Principalmente, comparando tanto os jogadores da Seleção como os torcedores a macacos.
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Em nota oficial, a entidade que rege o futebol no país condenou os ataques racistas e garantiu ter ‘tomada as medidas cabíveis neste caso’. Além da comunicação de crime na esfera criminal, a CBF afirma ter relatado a situação para a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) bem como para a Fifa.
“Esse tipo de crime não será tolerado. Ao contrário de um passado não tão distante, de uma CBF indiferente, iremos enfrentar a questão do racismo e continuar empunhando a nossa bandeira de combate a esse crime”, destacou o comunicado.
Do mesmo modo, o principal nome da Amarelinha colocado como alvo dos ataques foi Rodrygo. O camisa 10 da equipe na última partida teve um desentendimento com Lionel Messi antes mesmo da bola rolar. O motivo foi o desejo dos argentinos em deixarem o campo logo após o confronto entre torcedores e a força policial no Setor Sul do Maracanã.
“O racismo não vencerá. Me solidarizo com Rodrygo, que sofreu ataques violentos e injustificáveis. Atitudes como essa, que infelizmente já vimos acontecer outras vezes com jogadores brasileiros negros, merecem punição. O papel da sociedade, o papel da CBF, é o de criar mecanismos para conter e estancar esse crime, dentro e fora dos campos. Como primeiro presidente negro da CBF, sigo lutando pelo dia em que nenhuma pessoa será discriminada pela cor da sua pele”, frisou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.