No Chile, a regularidade da Universidad Católica, o espírito de luta do Palestino e a tradição do Colo-Colo foram fatores determinantes para as conquistas da competições nacionais em 2018.
Supercopa como injeção de ânimo ao Colo-Colo
Tendo depois conseguido avançar bem na Libertadores, o Colo-Colo começou o ano muito bem frente ao Santiago Wanderers. No jogo único que decidiu a Supercopa nacional, goleada por 3 a 0 com gols de Oscar Opazo, Brayan Véjar e Jaime Valdés.
La UC e um time que não deu espaço para adversários
Sob a batuta do técnico Beñat San José, a equipe de San Carlos de Apoquindo foi bastante segura em toda o torneio, chegando na última rodada dependendo apenas de seus próprios esforços para ganhar o título que já não conseguia desde a temporada 2015/2016.
Mesmo não sendo o melhor ataque do torneio, aliás o pior dos cinco primeiros colocados na classificação final, fez diferença a forma como a equipe conseguia se organizar defensivamente.
Foram 25 gols e a consagração do sistema formado essencialmente por Matías Dituro, Raimundo Rebolledo, Germán Lanaro, Benjamin Kuscevic e Germán Voboril como a equipe menos vazada do campeonato chileno.
Copa Chile onde o Palestino fez história
Depois de 40 anos sem celebrar uma conquista, o time com origem ligada a descendentes da Palestina parecia estar distante de quebrar o “jejum” principalmente pensando na temporada modesta que fazia no campeonato nacional.
Contudo, um a um, os adversários do Palestino foram caindo, inclusive o desafio mais espinhoso enfrentado nas quartas de final onde os Árabes tiveram de derrubar a poderosa Universidad de Chile.
Na final, disputadas em dois jogos intensos contra o Audax Italiano, vitória como visitante por 1 a 0 em La Florida e um suado triunfo por 3 a 2 em La Cisterna constituíram a taça do Palestino.